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A tragédia que comoveu a comunidade pedritense neste ano de 2025 teve um novo desdobramento. Conforme divulgado pelo G1 na tarde desta terça-feira (25), Bernardo Kummer do Amaral, que dirigia o veículo que saiu da pista e capotou na BR-293, em Santana do Livramento, em maio, resultando em quatro mortes, não será denunciado nem processado, evitando sua condenação. A medida foi possível após o Ministério Público (MP) firmar um acordo de não persecução penal (ANPP).
Em julho ele havia sido indiciado pela Polícia Civil por homicídio culposo na direção de veículo automotor após a análise feita pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) apontar que o carro "estava acima da velocidade permitida para a via, o que já pressupõe culpa".
Ainda de acordo com o G1, o acordo com o MP foi possível após confissão de Bernardo, e estabelece três obrigações principais: pagamento de prestação pecuniária à conta das penas alternativas da comarca; Prestação de serviços à comunidade por 24 meses (30 horas mensais); Suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor pelo período de 12 meses.
O Judiciário decidirá quais entidades serão beneficiadas com as medidas.
O acidente
Na tarde de sexta-feira, 16 de maio, uma Honda CR-V, com placas de Dom Pedrito, ocupada por cinco pessoas, seguia da Capital da Paz em direção a Santa Maria quando saiu da pista e capotou em um barranco à beira da BR-293, em Santana do Livramento.
Duas pessoas morreram no local: os irmãos Maria Sophia Dumoncel, de 16 anos, e Arthur Dumoncel, de 9. A terceira vítima, o psicólogo Maurício Moraes, de 42 anos, chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu aos ferimentos.
Na ocasião, Bernardo Kummer, que dirigia o veículo, e seu irmão, Renato Kummer, foram socorridos e internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Misericórdia em Santana do Livramento. Bernardo teve alta hospitalar cinco dias depois.
Renato não resistiu aos ferimentos e morreu em 10 de junho, após 24 dias internado na UTI.
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