Nova UTI

Obra física será entregue no
 1º trimestre de 2017
Administrador Adão, provedor Moraes e pessoal das terceirizadas, Márcio e Josué.

 O projeto de uma nova UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) para a Santa Casa de Caridade de Dom Pedrito, finalmente, está para se tornar realidade quanto às instalações físicas que estão em fase final de construção. Entretanto, a grande questão passa a ser, agora, a aquisição de equipamentos para viabilizar o funcionamento do setor.

 A propósito, o provedor da instituição, Luiz Carlos Moraes Costa, desde o início da semana anunciou que nesta sexta-feira (ontem) estaria se deslocando até o município de Montenegro, juntamente com o diretor técnico do Pronto Socorro Municipal, dr. Henry Ritta; o prefeito eleito, Mário Augusto de Freire Gonçalve; e o futuro secretário municipal de Saúde, dr. Ari Netto, para conhecerem de perto e, talvez, já encaminharem uma parceria com a equipe de médicos que presta serviços à UTI da Santa Casa montenegrina. Também conversarão com representantes de uma empresa de Novo Hamburgo, que aluga equipamentos para a UTI do hospital de Montenegro.

 Por sua vez,  o empresário Waldomir Coradini, um dos diretores do Engenho Coradini Ltda, empresa que está doando as instalações da UTI à comunidade pedritense, juntamente com as pessoas físicas de seus diretores, declara que, em sua opinião, “(...) a provedoria está buscando o caminho certo, encontrando alternativas. E este nos parece ser um caminho viável”, referindo-se à terceirização de equipamentos e serviços. “Naturalmente, que quanto mais equipamentos a comunidade conseguir destinar à UTI, ou se obtiver através de verbas do governo, mais barato vai ser a locação dos equipamentos que faltarem. Agora, a terceirização de serviços é um procedimento usual de mercado, atualmente. E tudo se torna mais rápido e viável do que ficarmos apenas esperando pelo governo”, conclui Coradini.

 O empresário recorda que, em meados de 2015, para a comemoração dos 60 anos de fundação do Engenho Coradini, a família, que é a controladora do grupo, entendeu por beneficiar a comunidade pedritense com um empreendimento que fosse útil a todos, indistintamente. Foi quando chegou-se à conclusão de que a obra ideal seria a UTI da Santa Casa (orçada em cerca de R$ 1 milhão), projeto que estava há mais de 10 anos sendo idealizado, sem qualquer vislumbre prático de que se concretizaria em breve.

 “Quando abraçamos esse objetivo, o propósito era de entregar a obra em 18 meses, prazo que finaliza em dezembro de 2016. Mas, ocorreu algum atraso no início da obra, por razões burocráticas, embora, felizmente, depois de iniciada não tenha havido nenhuma interrupção. Mas, dada à complexidade das instalações, está difícil concluí-las em dezembro. Acho que a obra civil estará concluída dentro do primeiro trimestre de 2017. Estamos superando todos os obstáculos com a brevidade que é viável”, explica Waldomir Coradini.

 A “complexidade da obra” a que se refere o empresário, diz respeito a questões, por exemplo, como a existência de 9 redes de suprimentos de serviços no prédio ora em construção, como  oxigênio, vácuo, ar comprimido, esgoto, comunicação interna, exaustão de ar, etc. “Entra-se no prédio e essas redes não serão visualizadas, estarão atrás das paredes, embaixo do piso, acima do forro, mas estarão lá e são bem difíceis de serem instaladas”, complementa o empresário.





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