Pedritenses continuam se beneficiando de programa de intercâmbio


 A jovem Nathalia Brasil Pinheiro, 16 anos, filha de Andréia Lopes Brasil e Rudinei da Costa Pinheiro, inscrita pelo Rotary Clube Ponche Verde, de Dom Pedrito, será a próxima pedritense beneficiada com o Programa de Intercâmbio de Jovens (PIJ) do Rotary Internacional. Ela já sabe que passou na prova classificatória, durante a qual fez sua opção por três países – Canadá, México e Taiwan -, mas provavelmente só no próximo mês de dezembro ficará sabendo para onde vai, a partir de meados de 2017 (provavelmente em julho), passar quase um ano em regime de intercâmbio, vivendo em famílias ‘adotivas’, algumas delas de rotarianos, como se fosse também filha dessas pessoas.

 O presidente do Rotary Ponche Verde, Cícero Mota do Amaral, explica como funciona o programa: “A ideia é a rotina das famílias que acolhem esses jovens não se alterar em nada. Por exemplo, neste momento o nosso companheiro Jairo Fontoura está abrigando o McKay McDowell, dos Estados Unidos. E esse jovem é tratado como se fosse filho do casal, a rotina deles não é alterada, ao contrário, o norte-americano é que tem que se adaptar”.

McKay McDowell
 McKay, a propósito, natural da cidade de Montpelier, Estado de Idaho, é o intercambista ‘trocado’ por Helena Moreira Piemolini, pedritense que neste momento está nos Estados Unidos, na cidade de Emmett, também Estado de Idaho. Ele está freqüentando a Escola Técnica (Escola Estadual de Educação Profissional Dom Pedrito), diariamente, em dois turnos, manhã e tarde; faz curso de Bateria no Instituto Artístico Carlos Gomes, nas sextas-feiras à tarde; frequenta o Grupo Escoteiro Ponche Verde, nos sábados à tarde (já era escoteiro nos EUA) e ainda cumpre suas obrigações religiosas nos domingos pela manhã, na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, popularmente conhecida como Igreja dos Mórmons.

 “É, como vocês podem ver, a rotina do McKay não é fácil, seus dias são bem preenchidos. Mas ele está gostando tanto de Dom Pedrito e do Brasil que pretende, depois que cumprir sua ‘missão’ com a Igreja (de ser um Élder, espécie de missionário pregador da doutrina, durante dois anos, em algum lugar do mundo) retornar para morar em nosso País”, conta Cícero Amaral.

 Jairo, a propósito, conta como foi sua recepção a McKay no dia 16 de agosto de 2016: “Ele entrou no carro e eu já lhe disse: tu tens que ser gremista e tomar chimarrão”. Aliás, adquirir o hábito do chimarrão foi uma tarefa difícil para o norteamericano, que agora já está mais acostumado à bebida gaúcha.

 Já nossa amiga Nathalia, questionada sobre qual dos países de sua lista tríplice tem preferência para seu intercâmbio, responde que Taiwan lhe chamava a atenção por ser uma ilha e o povo ser de muitas tradições. “Mas, não vejo qualquer possibilidade que não seja positiva”, acrescenta, explicando que ultimamente está bastante encantada com o México. Em seu lugar virá outro intercambista, não necessariamente do mesmo país para onde for Nathalia.


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