Polícia Federal investiga quadrilha que repassa moedas falsas na região

Fotos: Polícia Federal e Reprodução RBS TV.

 A Polícia Federal cumpriu, na manhã de quarta-feira (6), cinco mandados de busca e apreensão em Bagé nos bairros Habitar Brasil, Passo das Pedras e Bonito. A Operação Falso visa apurar derrame de moedas falsas na região da Campanha e Zona Sul do Estado. Um dos investigados já foi preso em flagrante em setembro do ano passado na posse de notas falsas de R$ 100. Já uma das mulheres indiciadas é suspeita de participar de golpes contra pessoas idosas, ocasião em que se passa por funcionária de instituição bancária e consegue trocar cédulas válidas pelas falsas que carrega ao enganar suas vítimas.

 De acordo com a Polícia Federal, os repasses de cédulas de R$ 50 e R$ 100 de boa qualidade de falsificação, eram feitos em estabelecimentos comerciais de Bagé e Pinheiro Machado. As ações também envolvem os municípios de Santana do Livramento, Camaquã, Pelotas, Rio Grande, entre outros da Metade Sul do Estado.

 As diligências ainda apontaram que no grupo responsável pelos repasses e golpes foram identificados dois irmãos, gêmeos, vistos pela Polícia Federal como líderes da quadrilha.

 Foram apreendidas notas falsas, celulares, tablets, documentos, comprovantes de depósitos, um cartão de banco e um simulacro de arma.

Investigações
 Começaram em 2013. Os suspeitos se passam por consumidores e compram produtos de pequeno valor, pagando com notas altas para que recebam troco em dinheiro válido. Comerciantes já reconheceram alguns dos suspeitos como autores dos crimes praticados.

Crimes

 Segundo a Polícia Federal, o crime de repasse de moeda falsa está previsto no artigo 289, §1º, do Código Penal, com penas que variam entre três e 12 anos de reclusão. Já o crime de formação de quadrilha, artigo 288, do Código Penal, tem detenção entre um e três anos de reclusão.
Acusados

 A Polícia Federal divulgou o retrato falado de duas mulheres e um homem, acusados dos golpes nos idosos.
 Informações que possam colaborar com as investigações podem ser repassadas pelo telefone (53) 3240-9098 ou para o endereço denuncia.bge.rs@dpf.gov.br. O anonimato é garantido



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