O posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Dom Pedrito, às margens da BR-293, voltou ao centro das preocupações locais. Depois de anos abandonado, o espaço foi reativado em 2018, quando passou a funcionar como posto integrado, reunindo diferentes forças de segurança e fiscalização. A iniciativa, articulada pela Prefeitura, pelo Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) e pelo Poder Judiciário, contou ainda com o empenho do deputado federal Afonso Hamm (Progressistas), que intercedeu junto à direção nacional da PRF para a cessão da área.
Na época, a reabertura foi comemorada como um avanço estratégico para o policiamento e o combate a irregularidades na rodovia. Agora, um impasse reacende o alerta: mesmo após a realização de uma obra recente que contemplou melhorias estruturais, readequações e a pintura do prédio seguindo o padrão visual da PRF, existe a possibilidade de que a corporação não ocupe o espaço. Caso isso se confirme, o posto reconstruído com esforço institucional e investimento público pode voltar a ficar vazio, desperdiçando uma estrutura estratégica para a segurança no corredor da BR-293.
O Executivo municipal utilizava o local para ações fiscalizatórias do Setor de ICMS. No entanto, esse serviço foi interrompido. A justificativa é que, sem a presença permanente da PRF, torna-se inviável o trabalho dos agentes fiscais.
Autoridades, entidades de segurança e a comunidade acompanham o desdobramento, temendo que Dom Pedrito perca novamente a presença física da PRF — um serviço considerado essencial para a fiscalização de trânsito, o enfrentamento ao crime e o atendimento a ocorrências na rodovia.
Na última semana, em entrevista ao Panorama Geral da Rádio Upacaraí, o inspetor de polícia Lauro Telles reforçou a importância do posto para a segurança pública local, destacando a proximidade com países vizinhos e a extensa malha de estradas vicinais que facilita o transporte de ilícitos na região.

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