Foto: A Platéia/Reprodução
Segundo o Jornal A Platéia, a Defesa Civil de Santana do Livramento informou que várias residências foram destelhadas, o que exigiu a realocação de diversas famílias. Setores essenciais, como a Santa Casa de Misericórdia, universidades, empresas e sedes de secretarias do município, também foram afetados pela tempestade. As aulas nas escolas da zona rural foram suspensas temporariamente.
Ainda conforme o AP, o documento assinado pela prefeita Ana Tarouco (PL) e publicado ontem, terça-feira (17), detalha a extensão dos prejuízos e autoriza a implantação de uma série de medidas emergenciais. Entre elas estão:
- A dispensa de licitação para aquisição de bens e serviços indispensáveis à recuperação, desde que as ações sejam concluídas em até 180 dias;
- A possibilidade de desapropriação de imóveis situados em áreas de risco elevado, com o objetivo de proteger a população vulnerável;
- A autorização para abertura de crédito extraordinário, conforme previsto na Constituição Federal, permitindo o custeio de despesas urgentes relacionadas à calamidade;
- A facilitação do acesso ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por parte dos atingidos, bem como a concessão de benefícios fiscais, como a redução no Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);
- Medidas de apoio ao setor agropecuário, como a renegociação de dívidas rurais e a liberação de recursos de programas federais, entre eles o Pronaf e o Proagro;
- E, ainda, a flexibilização de prazos processuais e de exigências ambientais em caráter emergencial.
O decreto tem validade de 60 dias e poderá ser prorrogado.
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