As constantes quedas de energia elétrica têm feito parte
do cotidiano dos pedritenses há muito tempo. Ocorre que o desabastecimento
atinge tanto zona rural quanto urbana causando longos períodos de desligamento. Diversas reuniões e audiências com
representantes da CEEE Equatorial foram realizadas, mas o problema persiste e
tem se agravado com o passar do tempo.
Houve casos em que localidades no interior do município
ficaram 14 dias sem energia elétrica. Além disso, a falta de efetivo e
demissões que desfalcaram a empresa terceirizada da Equatorial no município
contribuíram para o aumento dos transtornos.
Recentemente, o Executivo municipal acionou o Ministério
Público sobre as constantes quedas de energia elétrica e prestação de atendimento
deficitário por parte da CEEE Equatorial. O assunto foi levado ao MP e está
sendo conduzido pelo vice-prefeito Guiga. A reportagem do Folha foi informada
que o Ministério Público e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
notificaram a Equatorial quanto aos problemas constatados em Dom Pedrito.
Não há informação oficial sobre aplicação de multa ou
definição de prazo para adequação do serviço. Entretanto, contatado pela reportagem,
o vice-prefeito relata que recebeu a informação de que a empresa teria sido
notificada após a ação da Prefeitura. Guiga avalia de forma positiva o
andamento do processo liderado por ele. “Já estava na hora da empresa
[Equatorial] prestar mais atenção em Dom Pedrito. Nós pagamos caro pelo serviço,
possuímos pequenos e grandes produtores que dependem da energia elétrica para
desenvolverem suas atividades. Além disso, na zona urbana acontecem muitas
oscilações de energia e recebemos diariamente reclamações de pessoas que ficam
dias sem luz nos bairros. As frequentes quedas de energia estão causando danos
em equipamentos elétricos nas residências. A empresa já está dando uma resposta
positiva e realizando manutenções em postes que apresentavam defeitos. Espero
da Equatorial um relacionamento cada vez melhor, mas a Prefeitura não abre mão
de cobrar da empresa o que é direito da comunidade”, pontua o vice-prefeito.
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