Surtos de diarreia aguda já atingiram duas mil pessoas no RS




Os surtos de doença diarreica aguda (DDA), registrados em 25 municípios gaúchos, já atingiram pelo menos duas mil pessoas. Os municípios com maior número de casos no Rio Grande do Sul foram, até agora, Bento Gonçalves, com 394 casos, Santa Cruz do Sul (374) e Saldanha Marinho (228). O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) emitiu alerta confirmando que, em nove cidades, está comprovado que o vírus causador da doença gastrointestinal é o chamado norovírus. Cidades da região registraram casos do surto: Lavras do Sul - 174 casos e Santana do Livramento - 214 casos.

Nas demais 16 cidades, os casos seguem em investigação. O Cevs explica que alguns municípios informaram apenas que tiveram um ou mais surtos identificados, sem a confirmação do número de pessoas. Segundo o órgão, medidas de investigação e controle vêm sendo realizadas, em conjunto com as Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs).

O vírus pode ser transmitido pela água ingerida, através de alimentos ou de pessoa para pessoa. Pode ocorrer tanto por água contaminada quanto de pessoa para pessoa. Uma pessoa infectada que vai ao banheiro, por exemplo, e não higieniza as mãos, pode estar com vírus e acabar transmitindo para outra pessoa.

É importante consumir água de fontes seguras e tratadas e reforçar os hábitos de higiene, como lavar as mãos. Além de sintomas como diarreia, a pessoa pode apresentar febre, mal-estar no corpo, náusea e vômito. O ideal para a recuperação é repouso, hidratação, tomar líquido e cuidar da fonte de água. Seguir tomando líquido da mesma fonte contaminada não adianta, é preciso verificar bem a fonte da água.

Sobre Dom Pedrito, a reportagem do Folha da Cidade buscou informações junto a secretária de Saúde, Lilian Loreto, para apurar informações sobre ações preventivas da pasta, mas não obteve resposta da titular.

Recomendações a população em geral

- Consumir água de fontes seguras (potável) tratadas, que tenham processo de desinfecção por cloro ou outra tecnologia. Caso seja desconhecida a fonte, em situações de emergência, recomenda-se fervê-la antes do consumo e antes do preparo de alimentos por, no mínimo, 5 minutos.
- A higienização das superfícies, equipamentos e utensílios utilizados no preparo e consumo de alimentos deve ser realizada com água tratada e/ou fervida.

- O gelo para consumo ou conservação de alimentos deve ser oriundo de água potável e/ou fervida.

- Higienizar as mãos de forma adequada, lavando-as com água e sabão, principalmente após a utilização de banheiro, troca de fraldas, antes de preparar e manipular alimentos e antes das refeições.

- Afastar as pessoas doentes das atividades de manipulação de alimentos e reforçar a higiene pessoal mesmo após o desaparecimento dos sintomas.

- Realizar a limpeza da caixa d?água uma vez ao ano ou sempre que necessário.

- Ambientes de creches e escolas demandam uma maior atenção, visto que são locais mais comuns para esses tipos de surtos.








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