O equipamento é uma cedência em comodato do Ministério da Saúde à Secretaria da Saúde (SES). Para o início da utilização, o Estado ainda aguarda o envio dos insumos específicos para o processo. A previsão do ministério é que essa entrega ocorra nos próximos dias.
O extrator é utilizado numas das etapas inciais da testagem das amostras de secreções de vias aéreas de casos suspeitos que o Lacen recebe. Esse material é levado ao aparelho para que dali sejam extraídos os materiais genéticos (RNA) dessas amostras. Para isso, ele realiza uma sequência de reações químicas e mecânicas. Até hoje, esses passos são realizados de forma manual, levando até duas horas e meia enquanto a automatização permitirá que seja feito em menos de 30 minutos. Dali, essas amostras são encaminhadas para um segundo equipamento, chamado de RT-PCR, que é o que faz a identificação do vírus.
A capacidade de testagem no Lacen ainda será mantida em cerca de 400 testes por dia, mas a previsão é que com o extrator o tempo para esse diagnóstico seja mais rápido. Atualmente, o laboratório consegue liberar os resultados em até dois dias para 90% dos casos (e em até três dias para 99% dos casos). Desde o início da pandemia, cerca de 50 mil amostras já foram testadas no Lacen.
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