Segundo ele, de acordo os dados obtidos até dia 30 de agosto, temos que nos últimos 5 meses os números de atendimentos já ultrapassam os 450 no total, com o pico de atendimentos entre julho e agosto. “Vemos, ao longo das últimas semanas, uma diminuição parcial no número de atendidos, o que pode-se inferir que as pessoas de modo geral têm tido maior precaução em relação ao distanciamento social e uso de máscaras. Notamos também uma menor quantidade de testagens e número de casos de Covid-19, que já chegou ao total de 126 casos (até a publicação da matéria, na edição impressa de sábado (19)”, observa dr. Joedson.
Ele adverte, porém, que “mesmo com esses últimos dados devemos manter-nos alertas com a possibilidade de uma segunda onda de infecção, tendo em vista que países europeus e já alguns estados do Brasil que estavam em baixa para o número de infecções e mortes estão voltando a ter seus números em ascensão novamente”.
Dr. Joedson continua: “Não existe ainda medicamento para profilaxia da doença, tampouco para sua cura. O que existe de fato - e é nossa única estratégia para combater a pandemia - são os cuidados que já se conhece como distanciamento social, isolamento de suspeitos e confirmados, uso de máscara e lavagens das mãos”.
“Atualmente, nove vacinas candidatas estão sendo testadas em humanos em fase avançada, fase 3 (ultima fase) para a liberação de uso, principalmente a da empresa Sinovac Biotech, empresa chinesa que prevê que até novembro já poderiam estar aplicando em larga escala. Portanto, até que de fato as vacinas estejam prontas e liberadas devemos manter-nos alerta para os cuidados já citados”, conclui o médico.
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