Eduardo Leite diz que ainda não há previsão sobre volta das aulas presenciais no RS

O governo gaúcho ainda não tem previsão de quando poderão voltar as aulas presenciais em todos os níveis de Educação. O governador Eduardo Leite informou nesta quinta-feira (30) que foi concluída a consulta eletrônica à comunidade escolar sobre como as atividades podem ser retomadas e as condições para isso. As aulas estão suspensas desde a segunda quinzena de março, quando foram iniciadas as primeiras medidas de combate à pandemia.

"Trata-se de uma pesquisa, não é decisão de retorno presencial (às aulas)", preveniu Leite, ao comentar a pauta na live que fez nesta quinta-feira pelo YouTube. O governador disse que as sugestões serão agora discutidas internamente. "Não há solução fácil. Temos o esforço de levar aprendizado por ensino remoto, mas que não substitui o presencial", ponderou o chefe do Palácio Piratini.

O governador reforçou que as contribuições apuradas por meio da consulta vão ajudar a pensar "o retorno seguro do ensino". "São opiniões que ajudam a tomar decisão, mas não é a decisão", ressaltou. 

Um dos motivos, segundo Leite, é que será preciso instalar equipamentos e adquirir materiais para atender a protocolos da pandemia, definidos pelas áreas técnicas da saúde e da pasta da Educação e que vão impactar orçamentos de municípios e no Estado.

Pelas opiniões coletadas, as instituições, quando questionadas sobre como preferem o retorno às aulas, votaram que as atividades presenciais comecem primeiro no Ensino Superior, seguido pelas escolas de Ensino Médio e Técnico, depois pelo Ensino Fundamental e, por último, na Educação Infantil. Entidades situadas em 441 municípios participaram da consulta.

Escolas privadas estão se preparando com medidas para a volta às aulas, quando forem definida.

O governador disse que está sendo feita cotação de pacote de dados para internet para oferecer aos alunos da rede pública estadual que deve ser finalizada nos próximos dias. "Temos um percentual de alunos que ainda não acessou a plataforma (de EAD). O governo também pretende comprar tablets para os professores. A cotação de preços de fornecedores já está ocorrendo e depois serão buscados recursos para a aquisição.

Jornal do Comércio 


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