Na segunda-feira (22), o chefe do Executivo tinha sinalizado a possibilidade de liberar as atividades educacionais a partir da segunda quinzena de julho, mas o aumento dos números de casos e da demanda por hospitalizações por Covid-19 no Estado, especialmente na Região Metropolitana de Porto Alegre, fez o governo retroceder na decisão.
Pesou ainda o fato de o mês de julho ser o de frio mais intenso e culminar com o aumento de casos de síndromes respiratórias comuns no inverno. "Nós projetávamos originalmente o retorno para início de julho e isso não acontecerá. Há ainda, remotamente, uma possibilidade de retorno para a segunda quinzena (de julho), mas o mais provável é o retorno para agosto, e por etapas. Queremos saber a melhor forma, se é começando pela Educação Infantil, pelo Ensino Médio ou por outra etapa de ensino, para que a gente possa tomar a melhor decisão, ouvindo a todos", explicou Leite.
Segundo ele, esse esforço será feito para permitir a tomada de uma decisão mais acertada e para que o retorno às aulas possa ser organizado de acordo com as atuais condições de enfrentamento ao coronavírus no Estado.
Jornal do Comércio
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