“Tenho conversado por whatsapp e por telefone com os membros de minha diretoria, e também com patrões das entidades tradicionalistas, e esta é a opinião que mais ouvimos. Tomara que a situação mude até lá, mas a aglomeração de pessoas não deve estar liberada até setembro”, projeta, lembrando que nem a assembleia geral de prestação de contas da Coordenadoria, que sempre acontece no dia 25 de abril, foi possível realizar este ano.
A tradicionalista lamenta, também, o contexto adverso que o movimento enfrenta neste momento, com a pandemia do Coronavírus, sobretudo a situação das entidades maiores que têm sedes para manter, como os CTGs Rodeio da Fronteira, Herança Paternal e Crioulos do Ponche Verde. “Todas essas entidades costumam, normalmente, realizar pelo menos um evento por mês para arrecadarem fundos, que agora não vêm acontecendo. E as contas de água e luz continuam, além de haverem funcionários a pagar”, justifica, acrescentando que os CTGs estão contando, neste cenário, basicamente com as mensalidades dos associados e algumas contribuições extras.
Para a Semana Farroupilha, a se confirmar a projeção de não serem realizados bailes e as tradicionais ‘rancheadas’ e tertúlias livres, é provável que a programação conste basicamente de palestras e outros eventos culturais que se justifiquem com presença limitada de público, dentro do que, na época, for estabelecido pela legislação.
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