“Estamos mobilizados e motivando nossos pecuaristas para que procurem vacinar o rebanho até o fim de março, permitindo às empresas terem gestão adequada de seus estoques e evitando falta da vacina pela procura de última hora”, disse Covatti Filho, secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado.
A expectativa é de que 12,6 milhões de animais sejam imunizados, entre bovinos e bubalinos de todas as idades no Rio Grande do Sul.
Os produtores devem comprar as doses necessárias para a vacinação do seu rebanho em casas agropecuárias credenciadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Após, deverão comprovar a vacinação com a apresentação da nota fiscal até o dia 22 de abril de 2020.
A partir do dia 16 de março, a movimentação de bovídeos só poderá ser realizada mediante vacinação prévia da propriedade, obedecidos os prazos de carência.
A antecipação faz parte da estratégia do Estado para ser declarado pelo ministério como livre de aftosa sem vacinação, a fim de obter, em um segundo momento, o reconhecimento internacional dessa condição pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Até o momento, no Brasil, apenas Santa Catarina e Paraná conquistaram o status sanitário de zona livre de aftosa sem vacinação.
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