Assalto à agência do Banco do Brasil: um crime que intriga a comunidade pedritense

Passados mais de um ano e sete meses de um roubo que marcou Dom Pedrito pela ação sem deixar pistas, a reportagem do Folha traz a pauta o assalto à agência do Banco do Brasil, realizado no dia 2 de junho de 2018, em uma madrugada de sábado, por volta das 2h. Não se sabe quantos criminosos realizaram o roubo e qual a quantia levada da agência.

Em contato com a  Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), de Bagé, responsável pela investigação do caso, fomos informados pelo delegado Cristiano Ritta que o crime continua sem autoria.

O crime 

Na época, a inspetora de Polícia, Ana Carolina, tratou o crime como um roubo realizado por "profissionais", de alguém que sabia o que estava fazendo e conhecia muito bem o local. No entanto, na época, ela acreditava que o crime havia sido cometido por indivíduos de fora de Dom Pedrito. 

Eles teriam inclusive tido acesso no caixa forte, onde teriam entrado e subtraído a quantia que havia no local. 

Ainda conforme informado pela Polícia Civil à imprensa era que a agência possuía dois cofres, um deles com sistema que inutiliza as cédulas e outro que é do padrão tradicional. Foi neste segundo cofre onde os ladrões tiveram acesso e de onde levaram apenas as notas, deixando as moedas para trás. Na ocasião, eles retiraram da agência o aparelho DVR responsável por armazenar as imagêns das câmeras de monitoramento da agência. Os policiais localizaram o aparelho no pátio de uma residência que fica ao lado da agência. Ele estaria escondido sob um amontoado de lixo. Entretanto, ao pegar o DVR, os agentes constataram que o HD havia sido removido do aparelho. 

Naquela madrugada, ainda conforme a Polícia divulgou na época, as câmeras foram desligadas por volta da 1h50 da madrugada, mas o roubo só foi constatado por volta das 8h30, quando a Brigada Militar foi acionada. Os indivíduos teriam entrado por uma casa abandonada que ficava ao lado da agência. Os policiais acreditam que no mínimo três homens participaram do crime, tendo em vista que, além dos malotes, os ladrões tiveram que carregar ferramentas, cilindros e demais materiais para realizar um roubo tão complexo como esse.
Marcelo Ribeiro/Caderno 7

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