Ex-administradores da Cotrijui são denunciados pelo Ministério Público


De acordo com as investigações do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, Vanderlei e Gilmar Fragoso, Eugênio Frizzo e Renilton Prauchner, membros da direção da Cotriuí. entre os anos de 2016 e 2017, em conjunção de esforços e acordo de vontades, apropriaram-se por várias vezes, em razão dos empregos que exerciam, de administradores e/ou funcionários da Cotrijuí de milhares de sacas de soja e milhos de propriedade dos agricultores associados da cooperativa que haviam realizado o depósito dos grãos no regime de armazéns gerais.

Conforme o Gaeco, os acusados agiram de forma como se fossem donos dos grãos, passando a operar as vendas dos mesmos, sem o conhecimento dos agricultores associados, que se tornaram vítimas. O prejuízo total as agricultores ultrapassou os R$ 3,3 milhões. Além disso, o Gaeco também apontou que os acusados ao longo do período que estiveram a frente do comando da Cotrijuí, autorizaram que os administradores das filiais, também mencionados no processo, transladassem cargas para Ijuí ou outros locais, para a comercialização dos grãos, sem prévia autorização dos proprietários.

Os denunciados Gilmar Fragoso, Vanderlei Fragoso e Eugênio Frizzo, conforme o Gaeco, cometeram os crimes em questão na condição de liquidante da Cotrijuí, assim como em razão de seus empregos. (Apropriação indébita majorada pelos inciso II e III, parágrafo 1º do artigo 168 do CP)

Renilton Prauchner cometeu os crimes em razão de seu emprego, funcionário da Cotrijuí. (Apropriação indébita majorada pelos inciso II e III, parágrafo 1º do artigo 168 do CP).

Os acusados terão o prazo legal para apresentar suas defesas junto à comarca de Ijuí.

Mais detalhes sobre os fatos poderão ser revelados após haver despacho do Juiz.

O promotor de justiça José Garibaldi Machado está a frente da denúncia do caso.

As informações são do portal Noroeste Online. 

Postar um comentário

0 Comentários