Greve dos Correios não tem adesão no município, mas pode afetar entrega de encomendas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Tanto a agência quanto o setor de distribuição de encomendas do município não aderiram à greve nacional, portanto, o trabalho segue normalmente. A informação foi repassada ao Folha durante a tarde desta quarta-feira (11). Apesar do funcionamento sem alterações, encomendas podem atrasar, já que outras agências do Estado e do país aderiram à greve.

Conforme a Agência Brasil, os trabalhadores dos Correios decretaram greve geral, por tempo indeterminado, a partir da noite de terça-feira (10). Embora ainda esteja avaliando o real impacto da paralisação, a empresa afirma que os serviços foram parcialmente afetados. Já a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) garante que o movimento é nacional.

“Em todo o país, a categoria se mostrou consciente da gravidade da situação e decretou greve por tempo indeterminado”, assegura a Findect, em nota. Segundo a entidade, a paralisação foi a forma que os funcionários da estatal encontraram para se opor à proposta do governo federal de privatizar os Correios.

Os trabalhadores também tentam pressionar a direção da empresa a negociar a manutenção de direitos trabalhistas e dos atuais salários no futuro Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que está por ser assinado.

No mês passado, o governo federal incluiu os Correios no Plano Nacional de Desestatização (PND) e inaugurou a fase de estudos para privatizar, total ou parcialmente, a empresa e outras 17 estatais. A abertura de estudos não indica necessariamente que uma empresa será privatizada, restando, como alternativa para as companhias federais incluídas no plano, a assinatura de parcerias com o setor privado.

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