Um dia para celebrar a vida de Aristides Caetano Dutra


Espiritualista, curandeiro, espírita, médium, homeopata, doutor, não importa como o denominamos, Aristides Caetano Dutra foi um Apóstolo do Bem.

Nascido no Ponche Verde, interior de Dom Pedrito, em 1919, filho de José Antônio Dutra e de Maria Antônia Caetano Dutra, desde cedo manifestava dons especiais, que lhe permitiram ficar conhecido e admirado. Aos 30 anos, depois de vagar por 40 dias, nas matas do Rio Santa Maria, um período que se pode dizer como retiro ou iniciação espiritual, sua fama aumentou como médium, a ponto de ser conduzido a organizar um centro espírita, onde durante toda sua vida recebeu e usou seus “poderes”, gratuitamente, na prática do bem, curando e consolando todos os que o procuraram.

Lembrando os 100 anos de seu nascimento, neste dia 14 de agosto, a Prefeitura, através do Departamento de Cultura está convidando a comunidade para celebrar a vida de Aristides Dutra, em dois momentos: no dia 14 de agosto, quarta-feira, das 8h às 13h estará recolhendo e gravando depoimentos sobre a reconhecida obra de ‘seu’ Aristides em frente ao Departamento de Cultura, antigo prédio da Caixa Estadual (avenida Rio Branco, 926). Logo, pessoas que frequentaram Centro Espírita Jesus de Nazaré, ou que receberam “graças” poderão contar sua história.

Esses depoimentos serão transcritos para uma futura publicação, se autorizados pelos depoentes. Dessa forma, se recolherão subsídios da memória oral da comunidade e da história de vida do espiritualista homenageado.

Num segundo momento, a Prefeitura convida a comunidade para às 15h, em peregrinação, visitar o túmulo de Aristides Dutra, no alto da Serrinha, partindo de carro da Praça General Osório, quadra da avenida Rio Branco, em frente ao Departamento de Cultura. No túmulo de seu Aristides, todos estão convidados a fazerem sua manifestação de carinho à figura do Apóstolo do Bem, como depositar flores, acender velas e fazer suas orações.

O túmulo de Aristides Dutra por força do imaginário popular se tornou um local de devoção para-litúrgico, pois muitos o consideram como um “santo popular”.

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