Dislexia é tema de formação para professores da Rede Municipal

Fotos: divulgação/Departamento de Comunicação

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Inclusivo (NAPI), setor vinculado à Secretaria de Educação e Cultura, realizou um encontro de troca, aperfeiçoamento e busca de conhecimento, com os professores da rede municipal de ensino.

Na oportunidade foi abordado o assunto Dislexia, um transtorno específico de aprendizagem de origem neurológica, caracterizado pela dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente das palavras e pela baixa habilidade de decodificação e soletração.

O propósito deste encontro foi alertar sobre os sinais possíveis de serem vistos e devidamente corrigidos e estimulados precocemente nos alunos, desde a Educação Infantil. O momento oportunizou ao grupo vivenciar estratégias de ensino, de maneira direcionada com práticas diárias de sala de aula, onde questões relacionadas ao desenvolvimento do aluno que não esteja de acordo com sua idade e ano escolar, possam ser detectadas o quanto antes. “O olhar atento do professor é garantia para evitar que muitos alunos tenham uma experiência negativa com a escola, pois as vezes esses sinais não são percebidos, corroborando para o baixo desempenho, desestímulo e até mesmo uma evasão escolar futura. E quando isso acontece, a escola deixa de cumprir o seu papel social que é de garantir a aprendizagem de todos os alunos”, destacaram os profissionais do NAPI.

Os encontros foram realizados em três momentos: professores da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e Anos Iniciais e dos Anos Finais.

A equipe do NAPI agradeceu a todos os professores pela presença e reconhecimento do trabalho. “Um número expressivo de colegas atenderam ao nosso convite com disponibilidade e comprometimento, se colocando abertos a refletir sobre aspectos importantes que vivenciam diariamente na sua prática, sendo estes os maiores causadores de fracassos e evasão escolar”, enfatizaram.

“A nobreza do nosso ato profissional está em acolher aquela pessoa por inteiro e conhecer a sua história, em saber como chegou a esta situação e como é possível construir com ela formas de superação”, Maria Lúcia Martinell.

Atualmente, o NAPI conta com os seguintes profissionais:

- Ana Cristina Alves Perez – Atendimento Psicomotor;
- Liziany da Rosa Alves – Atendimento Psicomotor;
- Aniter Geovana Fontana da Silva – Psicopedagoga;
- Nubia Nalu Vargas Avila – Psicopedagoga;
- Maria Izabel Velloso Madeira – Psicopedagoga;
- Lilia Maristela Machado Pozzebonn – Psicopedagoga;
- Cristina Dias de Souza Pereira – Psicopedagoga;
- Manoela Siqueira Garcia –Educadora Especial;
- Leoncio Edgar Carvalho Madruga - Auxiliar Administrativo;
- Santa Rita Bueno Vargas – Servente.

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