7 ª enchente do ano faz seus primeiros desabrigados


 Na manhã de hoje a régua da Defesa Civil, que marcava 3,90m, alertava os ribeirinhos sobre a triste realidade que o esperava. Pela sétima vez no ano de 2017, moradores das áreas atingidas teriam que deixar para trás suas casas e suas vidas para viver, ou melhor, sobreviver por alguns dias, nos alojamentos ou casas de parentes. Neste momento o nível está em quase 5m e provavelmente continuará subindo até amanhã.

 Nossa reportagem conversou com Claudinho Oronha e sua vizinha Adriana Brites. Claudinho é morador há dez anos em uma casa que fica no início da Rua Coronel Urbano, ou seja, a primeira casa da rua a chegar água. Ele nos contou que este ano está sendo muito difícil: "passamos um mês em casa, ou pouco mais e temos que sair, já perdi tudo de valor que tinha dentro de casa, agora não compro mais nada. Com a enchente, aparece tudo o que não presta: aranhas, cobras, ratos, animais mortos", enfatizou  Claudinho, que conformado, aguardava o caminhão da Defesa Civil que chegaria a qualquer momento.

 2017 está sendo um ano realmente desafiador para a administração municipal, que diante da explícita falta de recursos, precisa usar da criatividade para lidar, inclusive, com o fator natureza, que este ano foi cruel para os gestores e para a comunidade como um todo.


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