A tragédia no Rio Grande do Sul já causou mais de R$ 967 milhões em prejuízos financeiros. Desse montante, cerca de R$ 423 milhões são de estragos relacionados à agricultura. Os dados parciais, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), são referentes ao boletim emitido às 14h de segunda-feira (6), pela iniciativa.
No total, são 366 cidades listados em reconhecimento estadual e federal de Estado de Calamidade Pública.
“Considerando que o foco ainda é em salvar vidas, o valor total dos danos e prejuízos irá aumentar à medida que as águas forem baixando e os gestores locais conseguirem contabilizar esses dados”, complementou a CNM, em nota.
Do total de R$ 967,2 milhões em prejuízos, segundo o CNM, R$ 196,2 milhões são no setor público, R$ 664,9 milhões setor privado e R$ 106,1 milhões em prejuízos no setor habitacional. Confira os o que foi mais afetado:
Principais setores privados afetados:
Agricultura: R$ 423,8 milhões em prejuízos;
Pecuária: R$ 83 milhões em prejuízos;
Indústria: R$ 57,3 milhões em prejuízos;
Comércios locais: R$ 78 milhões em prejuízos;
Demais serviços: R$ 22,1 milhões.
Principais setores públicos afetados:
Obras de infraestrutura (pontes, estradas, calçamento, sistemas de drenagens urbanas etc.): R$ 106 milhões em prejuízos;
Sistema de transporte: R$ 23,6 milhões em prejuízos;
Geração e distribuição de energia elétrica: R$ 14 milhões em prejuízos;
Sistema de ensino: R$ 13,4 milhões em prejuízos;
Assistência médica emergencial: R$ 7 milhões em prejuízos;
Abastecimento de água: R$ 4,7 milhões em prejuízos;
Limpeza Urbana e remoção de escombros: R$ 2,2 milhões em prejuízos;
Sistema de esgotamento sanitário: R$ 3 milhões em prejuízos;
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