PL Vilson Souza: ofício de domador pode ser reconhecido como Patrimônio Cultural do RS

 

Deputada Adriana Lara e Pablo Souza, neto de Vilson e fundador do Instituto

Foi protocolado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul o Projeto de Lei nº 431/2023, de autoria da deputada estadual Adriana Lara (PL), que declara o ofício de domador como integrante do Patrimônio Histórico e Cultural do Estado. A proposta recebeu o nome de Projeto de Lei Vilson Souza, em homenagem ao ginete bageense considerado uma lenda do cavalo crioulo.

Vilson Souza foi o primeiro campeão da história do Freio de Ouro e, ao longo da carreira, acumulou 11 Freios, sendo 5 de ouro, o que lhe rendeu o reconhecimento nacional como o “Ginete do Século”. Sua trajetória de excelência inspira gerações de domadores e amantes da cultura campeira.

A iniciativa do projeto partiu de um pedido de seu neto, Pablo Souza, que também carrega o legado da família e é fundador do Instituto Vilson Souza — organização que desenvolve ações em parcerias público-privadas com foco na equoterapia, inclusão social e formação de novos ginetes. O Instituto – presente em Dom Pedrito desde outubro de 2024 – tem como missão perpetuar os valores e técnicas herdados do avô, inserindo o cavalo como agente de transformação social e cultural.

Em sua justificativa, a deputada Adriana Lara destaca a importância de valorizar o ofício de domador, figura central na tradição gaúcha, especialmente nas competições e na criação do cavalo crioulo. “Mais do que uma profissão, o domador representa uma herança viva do nosso povo. Ao dar o nome de Vilson Souza a este projeto, prestamos um tributo a todos os que, como ele, dedicaram a vida a construir essa história de coragem, habilidade e amor ao cavalo”, afirmou.

O projeto agora segue para análise nas comissões da Assembleia Legislativa.

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