"O capim-annoni foi involuntariamente introduzido no Estado nos anos 1950 e, depois, disseminado como opção de forrageira. Só que as avaliações agronômicas demonstraram que essa gramínea tem baixa qualidade nutricional, além de dominar os campos nativos, causando diminuição da diversidade florística. Por isso, esforços têm sido direcionados ao seu combate", explica a pesquisadora Coralia Medeiros, uma dos apresentadores desta edição.
Para a elaboração de possíveis métodos de controle do capim-annoni, são necessários estudos que avaliem a presença e o desenvolvimento da invasora e das espécies do campo nativo, envolvendo diferentes práticas de manejo. Com esse objetivo, foram executados trabalhos de pesquisa, desde 2004, nos Centros de Pesquisa de Dom Pedrito e Viamão do DDPA/Seapi.
O primeiro trabalho, que será apresentado por Coralia e foi realizado em Dom Pedrito, de 2004 a 2009, abordou o controle do capim-annoni por aplicação seletiva de herbicida com uso de equipamento específico, na presença de pastejo. Em outro experimento, também realizado em Dom Pedrito, foram comparados o crescimento e a distribuição de raízes de capim-annoni e de plantas do campo nativo no solo para verificar se essas características estão relacionadas à absorção de nutrientes e tolerância à estiagem.
O pesquisador André Abichequer vai apresentar um estudo desenvolvido em Viamão comparando a competitividade entre espécies forrageiras do campo nativo e o capim-annoni, influenciada por tratamentos de adubação e calagem do solo, na ausência de pastejo.
Chimarrão com Inovação – Capim-annoni em áreas de campo nativo
Data: 8 de dezembro, sexta-feira
Horário: 10h
Link: https://www.youtube.com/live/zzAJgMKGKkw?si=M69dKIZyhp7
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