Na cidade da Campanha, a prefeitura afirma que já aplicou a primeira dose em cerca de 3 mil idosos e em grande parte dos profissionais de saúde. Com um perfil de população com idade mais avançada e um número elevado de idosos, o município já vacinou quase 10% dos habitantes com a primeira injeção do imunizante.
— Já estávamos organizados para fazer a aplicação das doses. Montamos um ponto de drive-thru e também ocorre a vacinação nas unidades de saúde. Nossa expectativa, seguindo esse fluxo de entrega dos lotes, é chegar, em até duas semanas, a vacinação para quem tem a partir de 60 anos — afirmou o prefeito de Dom Pedrito, Mário Augusto.
Em Uruguaiana, que possui cerca de 130 mil habitantes, estão sendo vacinadas as pessoas com 68 anos ou mais. A aplicação das doses é realizada pela prefeitura com apoio do Exército, da Unipampa e das forças de segurança do município. De acordo com a coordenadora municipal de enfrentamento da covid-19, enfermeira Liliam Stumm, a explicação para já conseguir alcançar essa faixa etária se deve ao engajamento dos profissionais envolvidos e da comunidade.
— Recebemos as doses destinadas ao município e já temos um esquema montado. Não podemos deixar as vacinas paradas, temos que vacinar a população o mais rápido possível. A vacina é nossa esperança — ressaltou.
Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a orientação para o último lote de vacinas que chegou ao Rio Grande do Sul é aplicar as doses nos quilombolas, idosos entre 72 a 70 anos e em parte da população com 69 anos. No entanto, as prefeituras que já cumpriram as metas podem seguir a imunização para idades inferiores.
A secretaria confirma ainda que as regras para a distribuição das doses podem variar em cada município – como a necessidade de ter a idade completa para receber a primeira dose, por exemplo – mas respeitando os grupos prioritários estabelecidos dentro do programa nacional de vacinação (PNI).
Gaúcha ZH
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