Guatambu lança vinho em lata; parte da renda irá para reflorestamento do Pampa



Com uma produção inicial de 16 mil unidades, a Vinícola Guatambu está avançando para o segmento de bebidas em lata. Em parceria com outros sócios neste projeto, o foco é especialmente jovens de até 30 anos, que passaram a consumir mais vinho nos últimos anos, e vinho de alta qualidade em uma nova embalagem. O investimento para adequar a linha de produção ao envasamento em latas foi de quase R$ 180 mil.

Mirando também a modernização das linhas de vinhos da Guatambu, que já conquistaram diferentes prêmios nacionais e internacionais, a vinícola coloca, a partir desta quinta-feira (18) o produto no mercado paulista. Na próxima semana a produção enlatada com a marca Mysterius chega também ao Rio Grande do Sul.

Um dos parceiros é Ariel Kogan, de Mendoza, Argentina, que atua no universo do vinho e também em ativismo socioambiental e desenvolvimento sustentável. Foi em conversa com Valter Potter, proprietário da Estância Guatambu, que surgiu a ideia de criar vinhos de alto padrão especificamente para este tipo de embalagem.

Além de isolamento com o ambiente externo e vedação à entrada de luz, a lata esfria mais rápido e protege o vinho dos raios UV. Parte dos recursos oriundos da venda dos vinhos Mysterius será direcionada ao reflorestamento na região do Pampa Gaúcho com espécies de árvores nativas.

“O lançamento da Mysterius é um marco para nós, da Guatambu. Além da praticidade, tem como diferencial o cuidado com o meio ambiente e a grande qualidade dos produtos”, assegura Potter, proprietário da vinícola.

A Vinícola Guatambu já foi premiada com seus rótulos Épico e Rastros do Pampa Tannat, assim como o espumante Guatambu Nature. A vinícola trabalha com conceito de sustentabilidade desde a produção das uvas até em seu complexo enoturístico, que recebeu, em 2017, o Selo Solar por produzir 100% da energia consumida através de energia solar, uma fonte totalmente renovável.

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