Região da Campanha atinge 83,43% da área semeada de arroz



As equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural do Instituto Rio Grandense do Arroz verificaram nesta semana que os trabalhos de semeadura totalizaram 85,16% da área estimada no Estado. Até a quarta-feira (11), foram semeados 825.227 hectares (dos 969.192 ha previstos para o RS) dentro da melhor janela de plantio preferencial, que é de 15 setembro a 15 de novembro.

O aumento, em relação ao apurado na semana passada, foi de 63.820 ha (6,6 pontos percentuais a mais). Ainda restam cerca de 143 mil ha de área com potencial de semeadura no RS.

Do total semeado até esta semana, 130.540 hectares estão na fase de emergência (quando a planta começa a emergir, logo após a semeadura), enquanto 620.875 ha já evoluíram para a fase vegetativa (estágio que dura de três a quatro semanas e vai da germinação da semente aos primeiros sinais da panícula) e 1.220 ha seguem na fase reprodutiva (período entre a diferenciação do primórdio da panícula e a fertilização, que dura em média de três a cinco semanas).

Entre as seis regionais, o destaque é a Sul, que nesta semana passou dos 100%, com 973 hectares a mais em relação à intenção da semeadura inicial. Já foram semeados 161.257 ha de um total de 160.284 ha (100,61%), conforme apurou a equipe do Irga da região.

A Fronteira Oeste também se aproxima do fim dos trabalhos, com 90,98% (263.611 ha de 289.737 ha). A Planície Costeira Interna vem a seguir, com 85,65% (120.228 ha de 140.487 ha). A Campanha está com 83,43% semeado (118.090 ha de 141.540 ha). Já a região Central aparece com 71,56% (93.172 ha de 130.202 ha). E a Planície Costeira Externa atingiu nesta semana 64,31% da área prevista (68.769 ha de 106.942 ha).

“Considerando a situação atual, com médias de precipitação abaixo do normal, nossas equipes estão identificando que os arrozeiros estão trabalhando de forma a garantir seus plantios de acordo com a disponibilidade hídrica disponível. Ainda deveremos ter um incremento de área principalmente nas regiões Central, PCI e PCE, mas as regionais como Zona Sul, Fronteira Oeste e Campanha estão praticamente com as áreas encerradas”, acrescenta o diretor técnico da autarquia, o engenheiro agrônomo Ivo Mello.

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