Na oportunidade, a vice-presidente da Famurs e prefeita de Cristal, Fábia Richter, explicou que a média de respostas de cinco a sete dias, chegando a 17 dias em alguns municípios, compromete o trabalho de contenção da epidemia e resulta em dados que não retratam a realidade no estado. “Precisamos fazer uma discussão e entender qual é, de fato, a política de testagem, pois não estamos fazendo a notificação correta, nem estamos verdadeiramente tratando precocemente”, justificou.
Segundo a presidente do Cosems/RS, Claudia Daniel, atualmente 14 municípios manifestaram atraso na resposta de exames, totalizando 207 testes. O teste mais antigo aguardando resposta é do mês de julho.
Conforme a secretária de Saúde, Arita Bergman, o Estado está trabalhando para aumentar a demanda de testes. O Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen) irá receber na próxima sexta-feira, dia 4, um novo extrator automático. Com o equipamento será possível dobrar o número de testagem e deve estar funcionando na próxima semana. Também foram adquiridos 160 mil kits de extração e outros dois extratores devem chegar nas próximas semanas, um adquirido pela própria Secretaria e outro pelo Ministério da Saúde.
Além disso, o Estado aguarda assinatura do convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Com o convenio, a SES estima que sejam ampliados para 500 testes/dia.
Sobre os testes atrasados, a secretária Arita se comprometeu em buscar respostas e resultados dos testes. Para agilizar o envio aos laboratórios, o Estado criou centrais de recebimento que já estão prontos para atendimento.
No fim da reunião ficou combinado que informações serão trocadas por semana epidemiologias, para acompanhamento da Famurs das ações em torno do trabalho da SES e dos municípios.
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