Meses depois, durante diligências investigativas, alguns brincos dos animais furtados foram encontrados pelos policiais em uma propriedade rural pertencente ao líder do bando criminoso.
Conforme o delegado André de Matos Mendes, os investigados omitiam e/ou inceriam dados falsos referente a lotação de gado junto Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, isto para poderem tirar guias de trânsito e movimentar animais furtados. Os documentos apontavam origem diferente ao verdadeiro local que os animais estavam.
A primeira fase da operação foi deflagrada no dia 30 de julho. Na oportunidade foram cumpridas várias ordens judiciais, entre elas mandados de busca e apreensão em residências e propriedades rurais.
Durante as diligências os policiais apreenderam 732 animais bovinos e 80 ovinos, além de várias armas de fogo, munições, documentos e outros objetos que auxiliaram a conclusão das investigações. Dois investigados foram presos por força de prisão preventiva. Também cinco pessoas foram presas em flagrante, porém na sequência foram postos em liberdade pela Justiça.
Nesta quarta-feira (12), outros dois investigados também tiveram prisões preventiva decretadas pela justiça. O fato se deu após a deflagração da segunda fase da operação, ocorrida na segunda-feira, quando os policiais identificaram 41 animais bovinos furtados, de pelo menos cinco vítimas diferentes, em áreas dos suspeitos.
Com a conclusão do inquérito policial 10 pessoas estão sendo indiciadas por organização criminosa, abigeato, receptação de gado, posse e porte de arma de fogo, falsidade ideológica, crime ambiental e por suprimir e alterar, indevidamente, marca de gado em rebanho alheio.
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