Força de Cooperação Penitenciária no Presídio Estadual de Dom Pedrito

Foto: divulgação/Força de Cooperação Penitenciária

O Presídio Estadual de Dom Pedrito recebeu a visita de policiais da Força de Cooperação Penitenciária do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) no sábado (4). Além de conhecer à casa prisional, o objetivo da visita foi orientar quanto aos métodos de prevenção ao Covid-19. Eles chegaram à região ao final da semana passada e, além de tudo, também reforçam o efetivo penitenciário e podem atuar, caso eventuais problemas ocorram. O coordenador institucional da Força de Cooperação, policial Penal Federal, Claudevan Costa conversou com o Folha.

“Somos especializados em atuação dentro do sistema prisional. No Rio Grande do Sul, temos uma parte destes componentes (da Força de Cooperação)”, destacou Claudevan. A formação do grupo é composta por agentes de vários estados, qualificados para tal, enviados para compor a Força de Cooperação.

“Na nossa visita (ao Presídio de Dom Pedrito), nós viemos para auxiliar à unidade, verificar, fazer um diagnóstico, principalmente nesta situação singular, complexa ao qual estamos vivendo, que é da contaminação pelo Covid-19”, contou. “Saímos daqui com uma boa impressão. Os servidores e a comunidade carcerária estão tranquilos”.

Além de tudo, Costa lembra que o grupo está pronto para agir em eventuais problemas que ocorram nas casas prisionais da região.

“Nesse momento de instabilidade social, por conta da pandemia, as pessoas presas e os próprios presídios requerem especial atenção e segurança. Atuamos através da orientação, prevenção e diagnóstico de possíveis fatores de contaminação, fazendo a orientação dos servidores dos presídios que estamos visitando”, enfatizou.

Atuação em rebeliões de grande vulto


Claudevan destaca, por exemplo, a atuação na penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, durante os distúrbios de janeiro de 2017, além de atuarem nas rebeliões nos estados do Amazonas e Pará. Em todos estes locais, os detentos tomaram os presídios e grupos rivais entraram em confronto, causando várias mortes. “Entramos em cenários onde pessoas ‘comuns’ não são capazes de entrar”.

Cenário diferente
No entanto, o combate ao Covid-19 é diferente, já que é um inimigo – literalmente – invisível, assim, Costa diz que o grupo tem trabalhado nas maneiras de prevenir ao coronavírus, bem como aos cuidados no isolamento e cuidados com a higiene, tanto junto aos apenados, servidores da Susepe e comunidade em geral.

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