Aedes aegypti é fotografado em residência na Cohab, em Dom Pedrito

O mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zica, foi fotogrado em uma residência da zona norte de Dom Pedrito, na Cohab. Altamente perigoso, as pessoas acabam não dando a importância que ele merece. 

O agente de Saúde, Guiomar Vargas, divulgou as imagens em seu perfil no Facebook, seguidas de um desabafo."A que ponto chegamos, a população capturando o mosquito aedes aegypti em suas casas. Faz mais de um ano que aviso para tomarem providências, além daquelas que nós da Vigilância em Saúde estamos tomando. Preferem me virar a cara, dizer que estão pela tampa comigo", escreveu o servidor público, afirmando que o município terá uma epidemia de dengue, chikungunya e zika vírus. Ele ainda escreveu que não sabe quando, mas afirma que o município terá.

Em tempos em que as pessoas apenas tomam cuidados referentes ao coronavírus, é importante salientar que as doenças causadas pelo aedes, são tão graves, quando a covid-19.

Mapa elaborado por Guiomar, mostra os focos encontrados até o momento no município, desde fevereiro de 2019. 


Como prevenir?
Segundo o Ministério da Saúde, a melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas pláticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia - quando os mosquitos são mais ativos - proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.

No momento, só existe uma vacina contra dengue registrada na Anvisa, que esta disponível na rede privada. Ela é usada em 3 doses no intervalo de 1 ano e só deve ser aplicada, segundo o fabricante, a OMS e a ANVISA, em pessoas que já tiveram pelo menos uma infecção por dengue.


Esta vacina não está disponível no SUS, mas o Ministério da Saúde acompanha os estudos de outras vacinas.

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