Corsan deve escolher nova empresa para executar “Obra da Sanga”


O Folha acompanha desde janeiro a questão envolvendo a paralisação da ‘obra da Sanga das Piúgas”, ou obra de esgotamento sanitário, que elevaria o percentual de esgoto tratado no município. Apesar das obras terem iniciado em um bom ritmo, a empresa responsável – terceirizada pela Corsan – sempre foi alvo de inúmeras críticas, pelos transtornos ocasionados durante a execução. Ao final de 2019, a empresa abandonou a obra e deixou os servidores sem receber seus vencimentos.

Conversamos com Denis Batista Freitas, gestor da unidade local da Corsan, que revelou que o contrato com a empresa já foi rompido. Agora, a Corsan deve proceder com o processo para escolha de uma outra empresa para finalizar a obra – que deveria, conforme planejamento inicial, ser concluída em 2018.

Também buscamos informações com um dos trabalhadores da empresa, quanto a questão salarial. Ele informou que além de não pagar, foi preciso acionar a Justiça do Trabalho. A primeira audiência aconteceu no dia 12 de março, mas nenhum representante da empresa compareceu. No dia 23 de abril outra audiência está marcada, desta vez, deverá contar com a presença de um advogado da Companhia.

Obra orçada em mais de R$ 3 milhões e que deveria ter sido concluída em 2018, foi pivô de diversas reclamações dos moradores dos bairros Sagrada Face, Santa Maria e Vila Argeny, devido às escavações realizadas e que dificultavam a trafegabilidade de veículos e o trânsito de pedestres.

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