Polícia Civil identifica homem responsável por enviar drogas para Dom Pedrito

Foto: divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil, através da DECRAB/Bagé, tem representação por prisão preventiva de detento da capital gaúcha deferido pela justiça.

Diego Menezes Rodrigues, 34 anos, detento do Presídio Central de Porto Alegre, seria um dos maiores responsáveis por remessas de drogas para Dom Pedrito e foi descoberto pela DECRAB durante investigação de assalto à propriedade rural.
A DECRAB/Bagé realizou recentemente no município de Dom Pedrito a operação denominada Santa Maria, por conta das investigações já haviam sido presos os indivíduos Carlos Ariel Goularte Dias e Augusto de Lima Machado, ambos por suspeita de autoria de um violento assalto a uma propriedade rural no interior de Dom Pedrito, na ocasião as vítimas chegaram a ser submetidas a cárcere. O trabalho da Polícia Civil constatou que o assalto teria sido apenas um, de uma série de crimes realizados pelos investigados e seus comparsas, isto para fomentar o tráfico de drogas. O lucro obtido com os assaltos era para pagar remessas de drogas que foram enviadas para Dom Pedrito. Ficou constatado que em pouco mais de quatro meses os criminosos efetuaram pagamentos de drogas superiores a cento e vinte mil reais.

Grande parte da droga que era encaminhada para Dom Pedrito, na verdade, pertencia ao detento Diego Menezes Rodrigues, que se utilizando de “mulas” e “laranjas” mandava os entorpecentes para Carlos Ariel Goularte Dias vender em Dom Pedrito.

O inquérito também aponta para o envio de drogas para outras cidades da região e ligação dos investigados com facções criminosas, o que faz do detento Diego Menezes Rodrigues um dos principais responsáveis pelo tráfico de drogas e outros crimes em Dom Pedrito. 

Diante dos fatos o delegado André de Matos Mendes, titulado da DECRAB/Bagé, representou por algumas medidas judiciais, pedido que foi atendido pela justiça. Os policiais localizaram importantes mensagens de texto e áudios no telefone de Ariel, alguns de suma importância para a elucidação de crimes como roubos e tráfico de drogas em Dom Pedrito. Entre as mensagens destaque para uma onde é demonstrado, claramente, o grau de periculosidade da quadrilha investigada, vejamos a mensagem: “Vê ai, vê ai o que tu consegue fazer. Se tu consegue vir buscar ali na banda, pode buscar ali ó mano, oh... eu vendo meu peixe (referindo-se a cocaína), é vinte e oito (referindo-se a vinte e oito mil reais) eu consigo te fazer se tu vier buscar. Que nós temo tabela ali né cupincha, porque nós temo apoio entendeu? Os outros caras aí vende a vinte e três (referindo-se a vinte e três mil reais) esses que tu pega, mas daí eles não mandam ninguém pra te apoiar cupincha. Nós mandemo se precisa. Se alguém querer te dar um tiro aí nós subimo entre vinte ai e matemo dois, três, entendeu? Eles matam um de nós, nós matemo dez deles. Caminhada é assim entendeu? Dai tem uma tabela da droga, entendeu mano?...” O inquérito policial enviado pela Decrab/Bagé apontou claramente o início, meio e fim de uma investigação que iniciou com um assalto a propriedade rural e chegou na identidade de um dos líderes de uma conhecida facção criminosa do Rio Grande do Sul.

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