Fotos: divulgação/Decrab |
As ações coordenadas pelo delegado André de Matos Mendes, aconteceram nos municípios de Pinheiro Machado, Bagé, Rosário do Sul, Piratini, Pelotas, Capão do Leão, Montenegro e Cruzeiro do Sul, São Vicente do Sul, Canoas, Nova Santa Rita, Crissiumal, Gravataí, Viamão, Torres, Dom Feliciano, Cachoeira do Sul, Nova Petropólis, Flores da Cunha, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Alto Alegre, Soledade, Não- Me – Toque, Porto Alegre, Jóia, Passo Fundo, Novo Hamburgo, Parobé, Santo Ângelo, Santa Rosa, Canela, Bom Jesus, Campestre da Serra e Butiá.
A Decrab/Bagé iniciou, no mês de janeiro, uma investigação policial, denominada Brique/RS, que apura uma grande rede criminosa em que seus integrantes, mediante utilização de grupos de whatsapp, combinam delitos como: abigeato, comércio ilegal de armas de fogo, crimes ambientais, entre outros; o grupo possui células em todas as regiões do Rio Grande do Sul. Quatro grandes grupos de WhatsApp denominados “Brique de Caçadores RS”, “Pelotão Java”, “Amigos da Serra”, e “Ensino Cães”, administrados, respectivamente, a partir dos municípios de São Vicente do Sul, Pinheiro Machado, Caxias do Sul e Butiá, compõem uma das maiores redes de contatos e articulação para o cometimento de crimes já identificadas no Estado.
Os grupos, juntos, contabilizam mais de quatrocentos integrantes. Ficou constatado a prática de crimes de abigeato, comércio ilegal de armas de fogo e caça de animais silvestres. Durante o período de investigação, policiais da Decrab/Bagé estiveram infiltrados nos grupos, onde foi possível monitorar todas as ações criminosas que eram tratadas. As buscas terão como objetivo apreender telefones celulares, armas, munições, equipamentos utilizados para a prática de abigeato, entre outros objetos que possam auxiliar no encerramento das investigações. Ao longo das investigações, no mês de maio, foram presos três integrantes destes grupos, pelos crimes de posse irregular de arma de fogo, posse ilegal de arma de fogo adulterada, caça ilegal de animal silvestre, nas cidades de Sananduva e David Canabarro.
Durante a ação foram presas 11 pessoas, 56 armas de fogo, milhares de munições, equipamentos para fabricação clandestina munições e carne sem procedência.
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