Unidade local da Cotrijui não teve interessados no arrendamento


A informação foi passada por um dos interventores judiciais da cooperativa, Rafael Brizola, a Rádio Progresso, de Ijuí. A unidade de Dom Pedrito foi à única sem interessados em arrendar. No entanto, ele destacou que a decisão de arrendar trouxe resultados positivos. Os recursos captados com leilão de veículos e maquinários está depositado em juízo.

É aguardada decisão do juiz titular da 1° Vara Civil de Ijuí, Guilherme Mafassioli, sobre a liberação dos recursos para pagar rescisões trabalhistas de ex-funcionários da Cotrijui. O interventor frisou que foi solicitado para a Justiça autorização a fim de realizar leilão de imóveis, mas ainda não ocorreu a resposta. Além disso, Rafael observa que qualquer decisão de transformar a atual liquidação extra-judicial da cooperativa, decidida pelos associados há cerca de três anos (mas contestada por Edson Burmann, representante da Acaisc, entidade que busca a recuperação da cooperativa, em entrevista ao Folha, concedida em abril), em liquidação judicial, também cabe ao Judiciário. Se isso ocorrer, haverá pagamento de débitos para os credores e os produtores associados vão receber recursos antes dos demais.

A Rádio Progresso, Brizola reforçou que existe certo terrorismo de algumas pessoas ao anunciar que os associados vão pagar a conta das dívidas da Cotrijui, caso haja término das atividades da cooperativa. Isso vai depender da participação de cada associado.

A direção judicial está na fase final de organização dos números relativos a 2018, para apresentar em assembleia.

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