Estrutura da Praia do Chiquilim deixa a desejar


 Nossa praia já teve seus tempos áureos, contam os antigos, tempos em que vinham, inclusive, excursões de Bagé para aproveitar o dia na sombra e nas águas do Rio Santa Maria. Parece até história para boi dormir, mas é verdade. É verdade também, que o Balneário Passo Real nunca foi "essas coisas", em termos de estrutura, mas o único lugar que dá acesso à maioria da população de baixa renda, principalmente, deveria oferecer condições mínimas para que se pudesse frequentar a praia com mais comodidade. A prefeitura realizou algumas ações antes da abertura da temporada de verão, onde algumas máquinas realizaram trabalhos de terraplanagem, mas só isso não é suficiente. 

 O calcanhar de Aquiles é, sem dúvida, os banheiros e vestiários. Registra-se que o executivo realizou algumas ações junto a este local também, mas depois que visitamos o local durante a semana que passou, a constatação é de que este apresenta, além de precárias instalações, péssimas condições de higiene. Na área do entorno, próximo aos bares, por exemplo, algumas churrasqueiras viraram depósito de lixo, que também fica espalhado pelo chão, fazendo do balneário um cenário pouco convidativo a quem se aventurar por aquelas bandas. 

 Outro fato constatado pela nossa reportagem é que mesmo com uma placa alertando a população de que as águas estão impróprias para o banho, muitos banhistas se arriscam e entram na água, mesmo sem a presença dos guarda vidas, que cumprem escala no quartel dos bombeiros, quando o rio não apresenta condições de balneabilidade. Este é um ponto de certa forma, controverso, pois que mesmo sem condições de banho, a população lá está a lotar a praia todos os finais de semana e afogamentos poderão acontecer, independente de uma placa dizer isto ou aquilo. Como fica esta questão é o que se quer saber.

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