A vereadora eleita Terezinha Camponogara (PP), que possui necessidades especiais e tem dificuldades de locomoção, foi questionada pelo Folha da Cidade sobre como pretende se posicionar quanto ao prazo que levará para ficar pronto o projeto de acessibilidade na Casa do Povo, que irá licitar a instalação de uma plataforma elevatória em dezembro próximo, mas que provavelmente somente terá a execução da obra concluída entre fevereiro e março, quando já estarão em andamento os trabalhos legislativos. “Até o final de março eu irei esperar. Depois (se a plataforma não estiver instalada) verei se será necessária outra medida”, anuncia Terezinha.
Ela deixa claro, desde já, que não aceita a ideia de que lhe seja oferecido, temporariamente, um gabinete no andar térreo do prédio (já que as bancadas estão localizadas no 1º andar), como chegou a ser comentado.
E justifica: “Não quero ficar sozinha, no térreo. Não posso me isolar das pessoas. Isso iria contra tudo o que defendo, eu estaria me auto-excluindo.
Então, já antecipo que aceitarei ajuda para subir até meu gabinete, todos os dias, e também durante as sessões ordinárias das segundas-feiras (o Plenário fica no 2º andar), pelo menos até o final de março”, conclui a parlamentar eleita.
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