O jornal Folha da Cidade acompanhou, na ocasião, os festejos, onde a presença de vários políticos, além dos trabalhadores, gerava grandes expectativas, já que a obra impactaria diretamente nos municípios da região. Outro dado preocupante é de que a barragem custou, até 2017, três vezes mais do que o orçado inicialmente - a obra foi projetada para custar R$ 51,9 milhões, para ajudar a irrigar 16,7 mil hectares, mas já consumiu R$ 150 milhões.
A empresa Odebrecht, primeira responsável pela execução do projeto, acabou o deixando, logo após, seguiu um período de indefinição, até a contratação da Sanenco, empresa de Minas Gerais mas que, no entanto, por motivos logísticos e financeiros, acredita-se, não foi capaz de finalizar a barragem.
As barragens regionais, Taquarembó e Jaguari (esta última, com obras em andamento) seriam de extrema importância, em tempos de estiagem severa, a exemplo do o Estado enfrenta neste momento: a barragem implicaria área inundada de 12,6 quilômetros quadrados e poderá abastecer de água a área urbana de Dom Pedrito e irrigar 12,7 mil hectares de terras no município, Lavras do Sul e Rosário do Sul.
Recentemente, foi definida a empresa responsável para a supervisão das obras, um dos passos para a retomada.
O Folha entrou em contato com o presidente da Associação dos Usuários da Água da Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria (Ausm), Edson Silva, que explicou que a empresa fiscalizadora fez um levantamento do estágio do projeto, o próximo passo é a contratação da nova empresa executora.
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