Frente a frente com Luciano Bálsamo Cardona


 Poderíamos iniciar nossa história de hoje nos referindo a ele como doutor Cardona. Sim, porque nosso entrevistado de hoje é formado em Direito, mas essa é apenas uma das muitas curiosidades sobre o homem do qual todos se acostumaram a escutar a voz através do rádio, com seu programa humorístico, mas sobre isso falaremos mais adiante. Nossa conversa foi na semana que passou, terça-feira (10), em uma manhã fria. Luciano visitou nossa redação e, literalmente frente a frente, conversamos largamente sobre suas origens e alguns pontos de sua trajetória como pessoa e como profissional.

 Luciano Bálsamo Cardona é pedritense, filho de José Cardona e Jurema Bálsamo Cardona. Fez os primeiros estudos na Escola Arthur Villamil de Castro, passando depois para a Escola Nossa Senhora do Patrocínio, no que teve que interrompê-los por um tempo, em virtude do serviço militar, concluindo-os no Instituto Bernardino Ângelo. Servidor da Corsan desde 2004, iniciou suas atividades na Companhia na cidade de Barão do Triunfo, onde também atuou no radialismo, mas por pouco tempo, até conseguir transferência para Dom Pedrito, depois de 6 anos fora. Casado com Lisandra e pai do Luan, Luciano se fez conhecido, além das atividades normais como qualquer pessoa, pelo talento como humorista, vocação que traz desde a adolescência, quando começou a fazer imitações que logo chamaram a atenção de amigos e colegas.

 Mas a trajetória no rádio começou mesmo, quando, no final de 1992, moço recém saído do Exército, Cardona gravou uma fita cassete com alguns trabalhos seus e levou-os até a rádio FM 97.1,  na época de propriedade de Rubilar Melo e, entre suas primeiras imitações estavam os jornalistas Paulo Francis, Paulo Henrique Amorim, figuras com trejeitos e modos de falar que chamavam a atenção, e que Cardona se especializou em imitar.

 Foi quando ele começou a fazer algumas participações em alguns programas. Algum tempo mais tarde, Batista Dias, renomado radialista e comunicador, o convidou para participar de seu programa naquela rádio - o Stereo Club, momento em que se modelou o programa que ele tem até os dias de hoje. A "Hora da Bobagem" passou depois a se chamar "A Voz da Bobagem", programa humorístico essencialmente pedritense, com imitações de personalidades locais, além de criações próprias de alguns tipos característicos de nossa região, que foram surgindo ao longo do tempo.

 A inspiração vem da observação do dia a dia, pessoas que fazem parte do cenário político e cultural da cidade, outras que eventualmente encontra, pegando um pouco de cada pessoa, chegando a materializar um personagem.
Seu trabalho na Rádio Sulina começou depois que retornou de Barão do Triunfo, e a convite do Pacase, Pascoal Antônio Brandi, proprietário da rádio, iniciou sua trajetória que animou os finais de semana dos pedritenses.

Continue lendo na edição impressa de 14 de julho.

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