Aconteceu no início da tarde de segunda-feira passada (21). Caminhoneiros de Dom Pedrito realizam um protesto junto ao trevo da Cotrijui.
Nos dois extremos do acesso foram montadas fogueiras com pneus, sinalizando o local da manifestação. Nossa reportagem esteve no local e conversou com alguns dos manifestantes, que disseram que a ação não tinha prazo para terminar, o que se confirmou com o movimento se intensificando no dia seguinte (22), inclusive com adesão do setor agrícola.
O protesto acontece em razão dos frequentes reajustes no preço dos combustíveis, notadamente do diesel, o baixo preço pago pelo frete e a consequente inviabilidade que este cenário apresenta aos caminhoneiros. Diferentemente de outros protestos realizados em algumas cidades próximas, como Bagé e São Gabriel, o tráfego de veículos não foi interrompido. Os manifestantes apenas abordavam os motoristas que passavam no local e pediam o seu apoio, ao menos no primeiro dia de protestos, não se viu qualquer presença da Polícia Rodoviária Federal. Confira o vídeo em nossa página no facebook - www.facebook.com/folhadacidadedp
Na terça-feira (22) a Petrobras informou que elevaria os valores do diesel em 0,97% e os da gasolina, em 0,9% nas refinarias naquele dia. Na semana anterior, houve vários reajustes de preço nas refinarias.
Os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e de Minas Energia, Moreira Franco, se reuniram na terça-feira (22), com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, para uma conversa técnica sobre o assunto. As reuniões ocorrem no momento em que os caminhoneiros deflagraram uma paralisação por tempo indeterminado e que bloqueiam rodovias em vários estados. No dia anterior (21), no final da tarde, o presidente Michel Temer convocou uma reunião de emergência para tratar do mesmo tema com os ministros Moreira Franco (Minas e Energia), Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda), Esteves Colnago (Planejamento) e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, no Palácio do Planalto. Eles discutem alternativas para tornar o preço dos combustíveis mais barato, que passam, obrigatoriamente pela redução de tributos, algo que, aparentemente o governo federal não está disposto a fazer.
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