Coluna Espírita

Mudando a frequência

 Já nos referimos em outro lance que o nosso pensamento atua como uma estação ao mesmo tempo emissora e receptora de ondas mentais. Dependendo de nosso estado emocional, emitimos pensamentos em uma determinada faixa vibratória que poderá ser tanto positiva, quanto negativa e assim estaremos sintonizando com pessoas que estiverem vibrando na mesma faixa. É por isso que a própria ciência começa a perceber que o pensamento positivo não é uma mera crendice ou estímulo para bem enfrentar as mais variadas ocorrências da vida. 

 Por tratar-se de uma condição energética, o ser assume a responsabilidade por seu estado mental. Essa postura diante da vida promove bons ou maus resultados, a depender de como se procede diante desta realidade. Infelizmente, devido ao nosso atual estágio evolutivo, nos deixamos levar pela onda negativa das vibrações que nos rodeiam. Por sermos de maioria ainda muito inferiorizada, os pensamentos que emitimos estão invariavelmente ligados às nossas ações diárias, aos nossos gostos e pendores. Sentimentos de ódio, vingança, inveja, quando emitidos por nossas mentes em desalinho, estes sintonizam com outras mentes, encarnadas ou desencarnadas, que estejam exteriorizando as mesmas ondas mentais. Essas vibrações semelhantes se atraem, se potencializam e nos embrutecem, nos rebaixam. Não poucas vezes criamos sentimentos de desconfiança tão somente porque achamos que alguém nos viu e não nos cumprimentou, começamos a tecer um cenário de suspeitas, daí para maldizer a referida pessoa é um pequeno passo, quando percebemos, criamos uma inimizade apenas por dar guarida a um pensamento negativo. O mais sensato seria pensar: ele não me viu; se me viu, devia estar distraído ou quem sabe enfrentando problemas. 

 Outras vezes nos deparamos com duas pessoas rindo de um gracejo qualquer, imediatamente criamos a ideia de que na pauta do riso está a nossa pessoa, nosso pensamento começa a ser alimentado por correntes maléficas de criaturas que também se sentem inferiorizadas. Cria-se uma falsa impressão de algo que não existe em realidade, talvez nós ríssemos também se chegássemos um minuto antes.  Essas são precisamente situações em que devemos mudar a frequência. Quando sentimentos inferiores nos acometem a mente, é necessário voltar a atenção para algo que preencha o espaço que a dúvida, a inveja, o ódio querem ocupar. É preciso uma vontade forte para resistir ao impulso negativo, pois, muitas das nossas reações frente a esses sentimentos fazem parte da herança milenar que todos carregamos, mesmo de forma inconsciente e que brotam vez por outra, fazendo-nos exteriorizar o primitivismo de nossa condição humana. Quando não conseguir fazer uma prece, realizar um trabalho manual, escutar uma música, ligar a televisão, são boas maneiras para mudar de faixa vibratória. O importante é procurar não dar ênfase a essas sugestões deletérias, é literalmente virar o olhar para o lado positivo das situações, é mudar a frequência, como quem sintoniza a estação de rádio mais agradável. Nós temos a liberdade e o poder para escolher o que faremos do nosso dia. Se ele vai ser feliz ou não, essa é uma decisão exclusivamente nossa.
Pensemos nisso!

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