Silvio Bermann



Exigências da NR 32 para visitantes
 ainda  não estão sendo cobradas pela Santa Casa

Na semana passada, o provedor da Santa Casa de Caridade de Dom Pedrito, Luiz Carlos Moraes Costa, durante entrevista que me concedeu na Rádio Upacaraí, chegou a alertar a população no sentido que a instituição já estaria cobrando de todos, desde os profissionais que trabalham no local, até dos visitantes aos pacientes, no Hospital São Luiz, algumas exigências quanto ao vestuário, impostas pela NR (Norma Regulamentadora) nº 32, do Ministério da Saúde. Na ocasião, ele se fazia acompanhar do gestor hospitalar, Gilberto Gewert, que também atua na Santa Casa de Dom Pedrito.

 O provedor mencionou, no contexto, que seriam proibidos os calçados abertos, como as sandálias, bem como o uso de vestidos ou saias. Até as religiosas católicas que trabalham no hospital e utilizam saias como parte de seu vestuário, deveriam passar a vestir calças. E assim por diante.

Silvio Bermann
 No dia seguinte, entretanto, Moraes resolveu flexibilizar com relação aos visitantes e aguardar o recebimento de um comunicado formal, por escrito, por parte das autoridades competentes, bem como que outras instituições de saúde da região também passem a adotar tais medidas, de forma que a Santa Casa de Dom Pedrito não adote uma posição isolada quanto à aplicação da NR 32 no que diz respeito especificamente aos visitantes.

 “A questão polemizada, e que nos é cobrada até pelos nossos funcionários e os profissionais de saúde que trabalham no hospital, é quanto a eles terem de se vestir dessa forma, não deixando nenhuma parte do corpo exposta de forma a proteger os pacientes de eventual contaminação, e por outro lado os visitantes continuam entrando nos quartos sem esses cuidados com a exposição de pés e pernas. Então, temos de concordar que é uma contradição. Mas também reconhecemos que essas exigências são antipáticas para a população. Desta forma, resolvemos consultar a 7ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e também ao Ministério Público Federal (em Pelotas) para saber como agir com relação aos visitantes. Enquanto não recebermos uma resposta, exigiremos aquele rigor nas vestimentas apenas de nossos funcionários e profissionais de saúde”, justifica Moraes, acrescentando que agindo assim está evitando eventuais multas por descumprimento da legislação.

Postar um comentário

0 Comentários