Apae promoveu encontro no Dia da Síndrome de Down

 A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), sob a presidência de Cleci Comin, promoveu na terça-feira passada (21), a partir das 14h, no Calçadão João Diniz, Praça General Osório, um encontro de famílias, crianças, adolescentes e adultos com o objetivo de dar maior visibilidade à causa da Síndrome de Down, cujo Dia Internacional é comemorado em 21 de março. Os organizadores destacam que promover um encontro assim, em espaço público destinado ao lazer das famílias, é muito oportuno, “(...) pois toda convivência saudável entre amigos, familiares, colegas e sociedade, de maneira atenta a todo tipo de diversidade, é sempre muito enriquecedora”. Entre as atividades que foram desenvolvidas esteve um lanche coletivo entre professores da Apae, alunos e suas mães, além de algumas surpresas que foram incorporadas à programação, como a entrega de flores, cada qual com uma mensagem, para ser compartilhada por quem a recebeu com outra pessoa, e assim por diante, multiplicando a mensagem de amor da comunidade apaeana.

 A Apae de Dom Pedrito conta, atualmente, com 19 alunos Down, com idades que variam desde 1 ano e meio até 57 anos. “Eles são indivíduos, personalidades, pessoas como quaisquer outras, que têm seus próprios nomes, suas peculiaridades, seus talentos, e merecem todo respeito como qualquer ser humano”, destaca a psicopedagoga Márcia Penteado.


 DEFICIENTE

 A propósito, Márcia oferece o poema abaixo, de autoria de Ilza Maria de Oliveira, que diz assim:

Sou deficiente, e daí?
Foi Deus quem quis assim.
Devo desistir de viver?
Sou gente igual a você.
Por que tanto preconceito?
Será que eu não mereço respeito?
Sei que tenho muitas limitações,
Mas, também sou movida a emoções.
Pode chegar perto de mim,
Deficiência não se contrai assim.
Antes de me julgar pela aparência,
Faça um exame de consciência.
Por que me excluir da sociedade?
Ao invés disso, vamos ser amigos de verdade.
Pense antes de falar,
Pois suas palavras poderão me magoar.
Minha vida se torna um tormento,
Por você não respeitar meus sentimentos.
Lembre-se: eu tenho um coração a pulsar
E, também, como você, sou capaz de amar.

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