Lixo, cones e vidros quebrados, louças de banheiros arrancadas. Essa é a cena vista atualmente, por quem trafega pela BR 293, próximo a Dom Pedrito no prédio que abrigava os trabalhos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e hoje está em completo abandono.
Nesta semana, a equipe de jornalismo do Folha da Cidade foi até o local, que está arrombado, sujo e com visíveis sinais de vandalismo, deixando para quem trafega pela rodovia, uma imagem negativa de um local que antes, servia para transmitir segurança e diminuir os índices de criminalidade e acidentes.
Desde meados de julho de 2016, o prédio foi descaracterizado e, ao contrário das cores amarela e azul, predominante das fachadas dos prédios da PRF, passou a contar com uma pintura em um tom de cinza. Na ocasião, o local passou, também, a deixar de contar com um vigia para cuidar da área, deixando a estrutura, localizada junto a rodovia, em completo abandono.
A situação é bastante preocupante, pois além de gerar riscos para a saúde, tendo em vista o acúmulo de sujeira, animal morto, insetos e pulgas, a área pode tornar-se uma arma para o crime, visto a área, por estar abandonada, poder ser invadida por criminosos que podem praticar assaltos e outros delitos para os condutores por estar localizada junto à rodovia.
Ainda em 2016, o então coordenador do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), Gilberto Alves, que acompanhava o processo desde o início, disse não acreditar mais em uma reativação do posto da PRF, fato que, ao que tudo indica está se concretizando.
Na oportunidade, ele informou, também, estar em tratativas junto à Superintendência da PRF para que o prédio fosse entregue ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e utilizado para outros fins municipais, visto o mesmo ter sido construído com recursos da comunidade.
Cabe salientar que a área do antigo posto está localizada em uma região com tráfego intenso de veículos com destino a Bagé, Pelotas e Rio Grande, inclusive apresenta a passagem de estrangeiros e muitos estudantes durante o período letivo, que deslocam-se diariamente para a Escola Estadual de Educação Profissional de Dom Pedrito e universidades de Bagé.
Através destas imagens, fica o registro do jornal Folha da Cidade, que mostra preocupação com a situação do antigo prédio e os riscos gerados, não só para a comunidade pedritense, mas também para visitantes do município, bem como a solicitação de providências, por parte das autoridades da cidade, junto aos órgãos responsáveis.
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