Água, sabão, vassoura, balde, direção, funcionários e voluntários limpando. Ao visitar a Escola Estadual Dr. Arthur Villamil de Castro, na manhã de quinta-feira (23), foi o que a reportagem do jornal Folha da Cidade flagrou no local.
O pequeno mutirão de limpeza está ocorrendo após a conclusão da obra de reforma da escola, com recursos provenientes do Estado, em razão da interdição do educandário em 03 de março de 2015, pelo Corpo de Bombeiros.
O ano letivo inicia no dia 06 de março, mas até o fechamento desta edição, nada havia de concreto a respeito da reabertura do educandário, que ainda necessita passar pela vistoria do Corpo de Bombeiros.
Segundo a diretora Carmem Farinha, apesar da escola ainda necessitar de limpeza, pintura e a liberação dos bombeiros, havia necessidade de deixar as dependências do Ciep, onde a escola estava realocada. “A partir deste ano, o Ciepe passa a contar com Ensino Médio e a direção necessitava das salas de aula. Não tinha como ficar, tivemos que voltar para o prédio desta forma. Para isso, conseguimos o auxílio do Executivo municipal, que prontamente cedeu um caminhão para fazer a mudança dos mobiliários”, explicou Carmem.
Questionada, porém, acerca das necessidades da escola, bem como se há alunos suficientes para a reabertura do educandário, Carmem diz que ainda há muitas questões para serem resolvidas, apesar disso não perde o otimismo.
“Está faltando a pintura da escola, mas já está marcado para o dia 07 de março a abertura dos envelopes do processo licitatório. Faltam também alguns professores e servidores, mas já solicitei a coordenadoria regional de Bagé e, acredito que, posteriormente, isso será solucionado. Nosso principal problema, no momento, é com a limpeza da escola e roçada de pastos. Possuímos poucas pessoas para fazer tudo. Até a mãe de um aluno está nos ajudando a limpar, mas é insuficiente, ainda há muito o que se fazer. Se pudéssemos contar com o apoio de mais pessoas da comunidade, assim como de empresas da cidade para trazer melhorias para o Villamil seria excelente. A Escola é estadual, mas não possui verba suficiente para tudo o que é necessário”, expõe a diretora.
Em contato com o Corpo de Bombeiros na tarde de quinta-feira (23), o sargento Eduardo Bohrer, que responde pelo comando do Corpo de Bombeiros de Dom Pedrito, afirmou que a solicitação de vistoria já havia sido encaminhada e que possivelmente deveria ocorrer entre a tarde de ontem (sexta-feira), após o fechamento desta edição, ou na próxima semana. Ainda segundo o sargento, se todas as exigências quanto ao prédio estiverem de acordo com a legislação, haverá a desinterdição e liberação do educandário para funcionamento no período escolar 2017.
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