Febre Amarela

Saúde emite recomendações sobre
 a febre amarela aos municípios gaúchos

Chefe do Setor, Raquel Stochero
 O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs/RS) emitiu um alerta epidemiológico de atualização sobre a febre amarela e com recomendações aos municípios gaúchos, na sexta-feira (13).

 Na sazonalidade 2008/ 2009, o Estado registrou nove casos da doença em humanos e as últimas epizootias (morte de macacos), principal hospedeiro e vítima da febre amarela. Desde então, não foram registrados novos casos, mas o documento traz orientações de controle da presença do vírus e de atualização vacinal da população sem vacina ou com esquema incompleto. O Cevs orienta, também, para a imunização de pessoas que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro de áreas com recomendação de vacinação e/ou circulação do vírus amarílico.

 A vacina contra a febre amarela é ofertada no Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e é enviada, mensalmente, para todo o país. Entre as medidas de controle está o alerta às vigilâncias ambientais dos municípios para que orientem a população para a importância de notificação imediata, às respectivas secretarias municipais de Saúde, sempre que encontrarem macacos mortos.

 Estas ocorrências precisam ser investigadas, pois podem indicar que o vírus está circulando em determinada região.

 O vírus da febre amarela se mantém naturalmente em um ciclo silvestre de transmissão, que envolve primatas não humanos (hospedeiros animais) e mosquitos silvestres. O Ministério da Saúde realiza a vigilância de epizootias desde 1999 com objetivo de verificar e antecipar a ocorrência da doença. Assim é possível fazer a intervenção oportuna para evitar casos humanos, por meio da vacinação das pessoas e também evitar a urbanização da doença por meio do controle de vetores nas cidades.


Vacina febre amarela em Dom Pedrito


 No município, a vacina contra a Febre Amarela está disponível no Setor de Vacinas, localizado no Posto Central de Saúde. Segundo a chefe das imunizações, Raquel Stochero, basta a comunidade procurar o setor de vacinas para receber a dose se for viajar para fora do país ou áreas de risco. Ela informa, como é o esquema vacinal, quanto a doses e idades. Veja os dados abaixo:

- Crianças de 9 meses a 4 anos completos: administrar uma dose a partir dos 9 meses de idade e uma dose de reforço aos 4 anos de idade; se não tomou aos 9 meses, tomar a outra dose com intervalo mínimo de 30 dias.
- Pessoas a partir de 5 anos de idade:
- Com uma dose da vacina administrada antes dos 5 anos de idade: administrar uma única dose de reforço, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. 
- Com uma dose da vacina administrada com mais de 5 anos de idade: administrar uma única dose de reforço, 10 anos após a administração da 1ª dose. 
- Com duas doses de vacina: considerar vacinado. Não administrar nenhuma dose. 
- Não vacinadas ou sem comprovante de vacinação: administrar a primeira dose da vacina e uma dose de reforço, 10 anos após a administração dessa dose.
- Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação: o médico deverá avaliar o risco/benefício da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos pós-vacinação nessa faixa etária e/ou decorrentes de comorbidades. 
Esta vacina não está indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando crianças menores de 6 meses. De acordo com a situação epidemiológica da febre amarela no estado avaliar risco/benefício da vacina.

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