Mães da Escola Anna Riet ainda precisam de ajuda para compra de materiais para a obra


 Tijolos, areia, brita e homens trabalhando. Essa foi a cena encontrada pela equipe de jornalismo do Folha da Cidade nesta semana, durante uma visita a Escola Rural, Anna Riet, localizada em frente ao bar conhecido como Rosinha, pela BR 293. A obra do refeitório é algo que já deu muito o que falar e foi motivo de pauta várias vezes na imprensa local. O refeitório utilizado pelos alunos é de madeira e está em condições estruturais muito ruins, inclusive pondo em risco os alunos, bem como quem dele utiliza. 

 Segundo informações repassadas anteriormente, e como pode ser constatado durante a visita, materiais para a obra já haviam sido adquiridos, porém alguns foram furtados da área escolar e outros já estão danificados. Preocupadas com a obra, um sonho, tanto para os professores, direção e, principalmente pais e alunos, é que algumas mães começaram uma intensa mobilização e saíram a solicitar o apoio dos empresários da cidade. O resultado foi positivo e muitos materiais foram adquiridos, o que garantiu esse início da obra, realizada pela empresa Hendler Construtora & Engenharia, da cidade de Bagé, vencedora da licitação, ainda na administração passada.

 Em conversa com Cissa Vargas Soares e Cristiane Schunenamm, na escola, elas explicaram que juntamente com outras mães mobilizaram-se porque as crianças chegam cedo na escola e em dias frios, seria um espaço que as deixariam acolhidas. "Tivemos que ir a luta. Conseguimos doações de materiais com empresas da cidade. É ruim para as crianças ficarem no frio no inverno, por isso pensamos em lutar para conseguir novamente os materiais, pois as crianças ficarão abrigadas em um local que já é de necessidade, pois o atual está com as paredes podres", relatou Cissa. Questionada se a escola já possui todos os materiais necessários para a conclusão da obra, ela diz que não e pede ajuda. "Precisamos de doação dos materiais necessários para a parte elétrica, pois haviam sido garantidos na administração passada, mas não recebemos até o final de dezembro. A obra está em andamento com os materiais que já tínhamos. Falta também o material para a cobertura e forro do refeitório. Agora vamos seguir correndo atrás, mas estamos aceitando toda ajuda", destaca Cissa.

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