Condições dos transportes escolares do interior preocupam familiares de alunos

Porta do veículo caiu ao chegar na escola.

 Recentemente, as condições dos transportes escolares que fazem as rotas do interior do município pelas empresas terceirizadas que venceram as licitações foram questionados. Porém em entrevista com a secretária de Educação Gerusa Severo e a fiscal do Transporte, Rita de Cássia, elas informaram à reportagem do Folha da Cidade, que estão em constantes monitoramentos acerca das condições dos veículos e há problemas apenas com a empresa Edilson Costa, de Santana do Livramento, que é responsável pela realização de 07 rotas.

 As condições acerca do transporte retornou em pauta nesta última semana em um grupo do aplicativo Whatsapp denominado "Estradas de Dom Pedrito"composto por pessoas da comunidade pedritense, principalmente autoridades e moradores do interior do município. Imagens postadas pela mãe de um aluno nesta semana mostram uma kombi que realiza o transporte de alunos com rota que sai da Escola Ofanda e realiza a rota da escola Tala, passando pelos cilos de Rafael Rockembach, onde sobe o primeiro aluno às 5h, seguindo por Cerro Frio, Estância Velha, Estância Santa Luzia e Cabanha Tala até chegar na escola, com a porta caída.

 "Vinham 11 crianças no transporte e quando o motorista parou a porta caiu. Se já não bastasse os alunos andarem apertados, pois um banco foi retirado do veículo, não haver cinto de segurança em funcionamento e o cheiro de combustível muito forte que fez com que uma das crianças passasse mal, a porta cai. Está faltando manutenção nesses veículos. O motorista é muito responsável e cuidadoso, faz o que pode. Não ofendemos ninguém, mas a situação está cada vez pior, precisamos que os gestores tomem as devidas providências para que nossos filhos possam ser transportados com segurança", explanou uma mãe, que preferiu inicialmente não ser identificada.

Condições da parte de trás da Kombi
 O veículo em questão, transporta alunos com idades de 7 a 11 anos, estudantes do 1º ao 6º anos, que chegam na escola por volta das  6h da manhã. Na manhã de sexta-feira (11) em contato com a fiscal do Transporte, Rita de Cássia, ela manifestou preocupação à reportagem do jornal Folha da Cidade. Segundo ela, no que lhe compete os procedimentos estão sendo realizados, mas atualmente, o assunto está com o setor jurídico da prefeitura. "Na reunião marcada com o jurídico, o responsável pela empresa não compareceu. Daqui da Smec, após termos tomado conhecimento desses outros problemas com relação ao transporte, estamos encaminhado outro ofício para a jurídica, solicitando a tomada de atitudes. Expomos que os problemas estão se agravando, veículos estragando constantemente, já houve falta de combustível, agora a porta caiu. Estamos preocupadas, principalmente com a segurança das crianças, agora vamos aguardar retorno da jurídica", afirma Rita.

Postar um comentário

0 Comentários