Obra da UTI da Santa Casa está dentro do cronograma


 O empresário Waldomir Coradini, um dos diretores do Engenho Coradini Ltda, manifestou, nesta semana, que a obra da nova Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Santa Casa de Caridade de Dom Pedrito, que está sendo doada à comunidade com recursos da referida empresa e, também, parcialmente subsidiada pelas pessoas físicas de seus quatro diretores, está dentro do cronograma previsto.

 “A obra iniciou com um pouco de atraso em função de que sempre faltava algum ‘carimbo’ (procedimentos burocráticos), apesar de que havia o carimbo da Secretaria de Saúde do Estado. Então, demorou uns três meses para readequar a planta que já estava inicialmente autorizada por aquela secretaria”, recorda Coradini.
Waldomir Coradini

 Depois, teve de ser contratada uma empresa de fora, para construir a parte pré-fabricada das instalações, o que levou mais uns 45 dias. “Agora, estamos acelerando, tratando de compensar algum atraso, até porque o ano foi muito chuvoso até aqui”, acrescenta o empresário. Ainda assim, a projeção é de que a obra, que começou em fins de junho, início de julho de 2015, esteja concluída até dezembro de 2016, conforme previsão inicial de 18 meses. 
 A fase atual é de reboco, a cobertura já está completa, nesta semana foi iniciada a parte elétrica e a hidráulica está quase toda colocada. Ainda será contratada uma outra empresa para executar a rede de gases: ar comprimido (medicinal), oxigênio e vácuo, que são instalações extremamente complexas.

 Quanto ao custo total do empreendimento, Waldomir Coradini observa que é muito difícil manter-se o orçamento inicial, ainda que na iniciativa privada (como é o caso), mas a nova UTI inicialmente foi orçada em torno de R$ 1 milhão, tratando-se de uma megaestrutura de 350 metros quadrados, com 9 leitos que ocuparão mais de 150 m2.  “(...) E, portanto, esse não será um espaço apertado, com os leitos muito próximos, ao contrário. E as instalações ainda estarão dotadas de 21 tomadas para oxigênio, 21 tomadas para ar medicinal, 11 tomadas de vácuo, 9 paineis de equipamentos, e ainda com todo o entorno dos leitos que exige uma UTI moderna, como acomodações para os médicos e enfermeiros, um posto central de enfermagem e uma sala de clausura para a enfermagem que estiver acompanhando um paciente com doença que exija isolamento”, descreve o benemérito.

 Com tais dimensões e características, e toda a planta desenvolvida em cima de projetos homologados pela Secretaria Estadual de Saúde, a nova UTI da Santa Casa de Dom Pedrito deverá ser referência regional, habilitando-se também para receber pacientes de outras localidades.

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