Com o objetivo de explorar as interseções entre Tecnologia, Equidade e Sustentabilidade, a 13ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) realizou, nesta quarta-feira, a II Mostra Científica Regional Futuros Equânimes. A ação envolveu 22 trabalhos de instituições estaduais vencedoras das etapas municipais. O evento contou com a presença de mais de 300 pessoas, que acompanharam as apresentações em frente à Coordenadoria Regional de Educação.
Na categoria Ensino Fundamental I (anos iniciais), seis trabalhos concorreram ao pódio, sendo que a Escola Chico Mendes, de Hulha Negra, conquistou o primeiro lugar com o projeto Passarinho também planta. O estudo propôs investigar o conhecimento, a relação e o processo de ensino-aprendizagem do Bioma Pampa, com foco na importância dos pássaros da região e seu papel na disseminação de sementes de árvores nativas. O projeto foi desenvolvido pelo professor Vagner Vicentin e pelos alunos Maria Monique Serpa, Sara Raquel Ramos e Yuri da Cruz.
Já na categoria Ensino Fundamental II (anos finais), sete projetos disputaram o primeiro lugar. A Escola Julinha Costa Taborda, de Bagé, ficou com o primeiro lugar pelo segundo ano consecutivo, agora com o projeto Ecodreno 2030. O projeto visou à construção de uma vala de drenagem sustentável no entorno da quadra de esportes da instituição. A ação, realizada com a participação da comunidade escolar, utilizou conceitos técnicos estudados em aula e materiais sustentáveis, como canas de bambu, para resolver a questão da drenagem das águas das chuvas no terreno. A professora responsável foi Izabel Baroggi Vaz, com a colaboração dos alunos Hendrio Farias Soares, Patrícia Rodrigues dos Santos e Raíssa Cardoso da Silva.
No Ensino Médio, entre os sete projetos apresentados, o Instituto Estadual de Educação Bernardino Ângelo, de Dom Pedrito, se destacou ao conquistar o primeiro lugar com o projeto Como as mudanças climáticas impactam a produção de vinho, desenvolvido pelo estudante Guilherme Brandi dos Santos e pela professora Francieli Martins Chibiaque. O projeto analisou as mudanças climáticas ao longo da série histórica e seu impacto direto e indireto nas videiras.
Outra novidade deste ano foi a modalidade Expressão Artístico-Científica – “Eu Artista/ Eu Cientista”. Nessa categoria, projetos artístico-científicos deveriam conectar explicitamente duas ou mais áreas do conhecimento, com uma abordagem prática que incorporasse elementos das linguagens verbal, científica e artística. A Escola Carlos Kluwe, de Bagé, conquistou o primeiro lugar com o projeto A vida de um Gênio, Mundo sem fios, que refletiu sobre a trajetória histórica de Nikola Tesla, analisando suas invenções e seu impacto. A professora responsável foi Janete Fernandes Becker, com a colaboração dos alunos Michel Mendes e Ana Carolina da Silva.
A Coordenadora Regional de Educação, Miriele Barbosa Rodrigues, ressaltou que a mostra destacou a qualidade das escolas estaduais. “Este ano, decidimos realizar o evento na rua para que a comunidade pudesse ver a qualidade dos trabalhos científicos produzidos dentro das escolas. Além disso, apresentamos trabalhos que ao longo do ano foram premiados ou se destacaram em nível nacional e internacional, representando nossas escolas de maneira tão bacana”, afirmou.
O evento também contou com a apresentação da Banda Marcial Waldemar Amoretty Machado e convidou todas as escolas que se destacaram em 2024, incluindo aquelas que participaram da Expointer, da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (MOSTRATEC), dos Jogos Escolares do Rio Grande do Sul (Jergs) e do Desafio da NASA, que tiveram estandes próprios.
A Coordenadoria contou com diversos parceiros, como o Sebrae, o 3º Regimento de Cavalaria Mecanizada, a empresa Seival Sul Mineração, a Universidade Federal do Pampa (Unipampa), a Urcamp, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e as prefeituras Candiota e Hulha Negra, além da Creneve.
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