O inverno no Hemisfério Sul começa na sexta-feira (21). De maneira geral, a estação terá temperaturas acima da média em todo o Brasil, segundo a Climatempo, principalmente entre agosto e a primeira quinzena de setembro, período que pode registrar novas ondas de calor.
Apesar de serem esperados dias de frio, até mais gelados do que no ano passado, os períodos com temperaturas mais altas do que o normal vão predominar e serão mais longos.
Com o fim no El Niño, fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico Equatorial, há expectativa da instalação do La Niña no segundo semestre deste ano no País.
O La Niña ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há uma diminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano. O fenômeno acontece a cada 3 ou 5 anos.
Para o Brasil, os efeitos clássicos do La Niña são: aumento de chuvas no Norte e no Nordeste; tempo seco no Centro-Sul, com chuvas mais irregulares; e tendência de tempo mais seco no Sul.
Além desses efeitos, o La Niña propicia a chegada de mais massas de ar frio ao Centro-Sul do continente americano, afetando países como Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e áreas do Centro-Sul do Brasil.
Com isso, o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e parte do Paraná devem receber uma maior quantidade de massas de ar frio no início do inverno. De acordo com a Climatempo, a partir de julho e agosto, a quantidade de massas de ar frio começará a aumentar gradualmente e se tornará mais perceptível.
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